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domingo, 12 de fevereiro de 2012

Os homens que não amavam as mulheres

Escritor: Stieg Larsson
Editora: Companhia das Letras
ISBN: 978-85-359-1626-3

522 páginas
Português
Formato: Papel

Sinopse Oficial:
Vem da Suécia um dos maiores êxitos no gênero de mistério dos últimos anos: a trilogia Millennium - da qual este romance, "Os Homens que não Amavam as Mulheres", é o primeiro volume. Seu autor, Stieg Larsson, jornalista e ativista político muito respeitado na Suécia, morreu subitamente em 2004, aos cinqüenta anos, vítima de enfarte, e não pôde desfrutar do sucesso estrondoso de sua obra. Seus livros não só alcançaram o topo das vendas nos países em que foram lançados (além da própria Suécia -onde uma em cada quatro pessoas leu pelo menos um exemplar da série -, a Alemanha, a Noruega, a Itália, a Dinamarca, a França, a Espanha e a Inglaterra), como receberam críticas entusiasmadas.
Um dos segredos de tanto sucesso é a forma original com que Larsson engendra a trama, conduzindo-a por variados aspectos da vida contemporânea: do universo muitas vezes corrupto do mercado financeiro à invasão de privacidade, da violência sexual contra as mulheres aos movimentos neofascistas e ao abuso de poder de uma maneira geral. Outro é a criação de personagens extremamente bem construídos e originais, como a jovem e genial hacker Lisbeth Salander, magérrima, com o corpo repleto de piercings e tatuagens e comportamento que beira a delinqüência. O terceiro é a maestria em conduzir a narrativa, repleta de suspense da primeira à última página.
"Os Homens que não Amavam as Mulheres" é um enigma a portas fechadas - passa-se na circunvizinhança de uma ilha. Em 1966, Harriet Vanger, jovem herdeira de um império industrial, some sem deixar vestígios. No dia de seu desaparecimento, fechara-se o acesso à ilha onde ela e diversos membros de sua extensa família se encontravam. Desde então, a cada ano, Henrik Vanger, o velho patriarca do clã, recebe uma flor emoldurada - o mesmo presente que Harriet lhe dava, até desaparecer. Ou ser morta. Pois Henrik está convencido de que ela foi assassinada.
Quase quarenta anos depois o industrial contrata o jornalista Mikael Blomkvist para conduzir uma investigação particular. Mikael, que acabara de ser condenado por difamação contra o financista Wennerström, preocupa-se com a crise de credibilidade que atinge sua revista, a Millennium. Henrik lhe oferece proteção para a Millennium e provas contra Wennerström, se o jornalista consentir em investigar o assassinato de Harriet. Mas as inquirições de Mikael não são bem-vindas pela família Vanger. Muitos querem vê-lo pelas costas. Ou mesmo morto. Com o auxílio de Lisbeth Salander, que conta com uma mente infatigável para a busca de dados - de preferência, os mais sórdidos -, ele logo percebe que a trilha de segredos e perversidades do clã industrial recua até muito antes do desaparecimento ou morte de Harriet. E segue até muito depois... até um momento presente, desconfortavelmente presente.

Por que eu li?
Sei lá, apareceu o livro na minha mão e então eu li.

Minha opinião:
Realmente um tipo de leitura que prende você até o fim. Não é nenhum clássico e nem o tema é tão tentador, mas eu não parei de ler até chegar o fim. Se você não tem outro livro pra ler, vale a pena.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O grande Mentecapto

Autor: Fernando Sabino
Editora: Record
ISBN: 8501912808

Português
Formato lido: Papel e Digital

Sinopse oficial:
Este livro começou a ser escrito em 1946, quando Sabino tinha apenas 23 anos. No entanto, outros interesses literários o fizeram abandonar o original numa gaveta. Trinta anos depois decidiu retomá-lo, e num trabalho de fôlego conseguiu terminar o romance em 18 dias. O resultado é um best seller dramático e engraçado, que lhe rendeu o Prêmio Jabuti e adaptação para o cinema e para o teatro. O personagem principal, Geraldo Viramundo, é uma espécie de Dom Quixote que percorre Minas Gerais e tem a intenção de transformar o mundo.

O que eu achei: 
Divertidíssimo e um livro para ler sem compromisso. Muito legal.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Guia Politicamente Incorreto da história do Brasil

Autor: Leandro Narloch
Editora: Leya
ISBN: 978-85-62936-06-7

Português
368 páginas
Formato: Papel

Sinopse oficial:
EXISTE UM ESQUEMA tão repetido para contar a história do Brasil, que basta misturar chavões, mudar datas ou nomes, e pronto. Você já pode passar em qualquer prova de história na escola. Nesse livro, o jornalista Leandro Narloch prefere adotar uma postura diferente – que vai além dos mocinhos e bandidos tão conhecidos. Ele mesmo, logo no prefácio, avisa ao leitor: “Este livro não quer ser um falso estudo acadêmico, como o daqueles estudiosos, e sim uma provocação. Uma pequena coletânea de pesquisas históricas sérias, irritantes e desagradáveis, escolhidas com o objetivo de enfurecer um bom número de cidadãos.” É verdade: esse guia enfurecerá muitas pessoas. Porém, é também verdade que a história, assim, fica muito mais interessante e saborosa para quem a lê.

Por que eu li?/O que achei:
Sou muito suspeito pois adoro história, e principalmente história contada por jornalista. Os fatos são totalmente documentados, com visões de vários ângulos, o que faz ficar muito mais interessante, para o terror dos professores de história.
O jornalista Leandro teve uma boa sacada e entendo que já está na hora de uma nova versão, talvez mais contemporânea da história, mas nos mesmos moldes deste.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Guia politicamente incorreto da América Latina

Escritor: Leandro Narloch e Duda Teixeiera
Editora: Leya
ISBN: 978-85-8044-105-5

336 páginas
Português
Formato: Papel

Sinopse oficial:
Che Guevara, Fidel Castro e Salvador Allende são os alvos desta vez. Utilizando a mesma fórmula que consagrou o Guia politicamente incorreto da história do Brasil – com mais de 200 mil exemplares vendidos –, Leandro Narloch e Duda Teixeira retomam alguns dos personagens e fatos marcantes da história da América Latina para mostrar que a história não aconteceu exatamente como aprendemos na escola. “Fidel Castro foi capitalista”, “Che Guevara ordenava torturas” ou “Os Incas aprovaram a dominação espanhola” são algumas das afirmações polêmicas que os autores defendem e explicam por meio de outras correntes de pesquisa histórica rejeitadas como oficiais. Com o mesmo propósito do livro anterior, o Guia politicamente incorreto da América Latina é contra regras batidas para se contar a história. E o falso herói latino-americano é o principal alvo deste livro.

Por que eu li?
Porque adoro história, e li o primeiro livro que foi "Guia Politicamente incorreto da história do Brasil" e gostei muito da maneira como Jornalista conta história.

Minha opinião:
Algumas fatos são questionáveis, porém outros fazem todo o sentido, principalmente quando lembramos de histórias de lideres sul-americanos em republiquetas de Bananas. Entendemos muitas posturas populistas desses lideres e penso que até agora nós Brasileiros tivemos muita sorte de não ter um líder que tenha conseguido fazer o que se fez, e que se faz, em outros países sul-americanos. Veja exemplo atual da Venezuela.
Para quem gosta de história, ou mesmo está iniciando neste tipo de leitura, é um bom começo, mesmo sabendo que os professores de História odeiem livros de História escrito por Jornalistas.

domingo, 2 de outubro de 2011

A Pátria de (em) chuteiras

Escritor: Nelson Rodrigues
Editora: Cia. das Letras
ISBN: 8571643830

Português
Formato Lido: Papel
Número de páginas: 200

Sinopse:
Depois de À sombra das chuteiras imortais, 'A pátria em chuteiras', uma coletânea de crônicas sobre a paixão brasileira pelo futebol. No primeiro livro, Nelson Rodrigues mostrava como o Brasil superou o 'complexo de vira-lata' (alimentado pela derrota na copa de 1950) com as brilhantes vitórias nas Copas de 1958, 1962 e 1970. As crônicas de 'A pátria em chuteiras' se estendem até 1978, quando o Brasil voltou a conhecer a derrota e, para desgosto de Nelson, readquiriu o 'complexo de vira-lata'.

O que eu achei: Um dos melhores livros de coletânea de contos do Nelson Rodrigues que eu já li. Vale muito a pena, principalmente para aqueles que gostam de futebol.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Adeus , China - O Último Bailarino de Mao

Escritor: Li Cunxin
Editora: Fundamento
ISBN: 9788576761808

Português
Formato lido: Papel
400 páginas

Sinopse:
Em um vilarejo desesperadamente pobre do nordeste da China, um jovem camponês está sentado em sua velha e frágil carteira escolar, mais interessado nos pássaros lá fora do que no Livro Vermelho de Mao e nas nobres palavras nele contidas. Naquele dia, porém, homens estranhos chegam à escola - os delegados culturais de madame Mao. Estão à procura de jovens camponeses que, depois de receberem a formação necessária, possam tornar-se os fiéis guardiães de grande visão de Mao para a China.

O que eu achei do livro:
A principio foi aquele livro que comecei a ler sem compromisso, mas de fato ele foi se revelando já no inicio um excelente livro, com uma trama muito bem montada que muito bem poderia ser confundida com a ficção. Só que não.
O Sr. Li Cunxin foi de uma força incrível, e podemos ver como era o regime de uma China fechada para o mundo e o sofrimento de um povo.
Realmente vale muito a pena ler este livro.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Steve Jobs

Escritor: Walter Isaacson
Editora: Companhia das Letras
ISBN: 978-85-359-1971-4

624 páginas
Português

Formato: Papel

Sinopse oficial:
O livro, baseado em mais de quarenta entrevistas com Jobs ao longo de dois anos - e entrevistas com mais de cem familiares, amigos, colegas, adversários e concorrentes -, narra a vida atribulada do empresário extremamente inventivo e de personalidade forte e polêmica, cuja paixão pela perfeição e cuja energia indomável revolucionaram seis grandes indústrias: a computação pessoal, o cinema de animação, a música, a telefonia celular, a computação em tablet e a edição digital. Numa época em que as sociedades de todo o mundo tentam construir uma economia da era digital, Jobs se destaca como o símbolo máximo da criatividade e da imaginação aplicada à prática. Embora tenha cooperado com esta obra, Jobs não pediu nenhum tipo de controle sobre o conteúdo, nem mesmo o direito de lê-lo antes de ser publicado. Não estabeleceu nenhum limite: pelo contrário, incentivou seus conhecidos a falarem com franqueza. "Fiz muitas coisas que não acho louváveis, como ter engravidado minha namorada aos 23 anos de idade e a maneira como encaminhei a questão", disse ele. "Mas não tenho nenhum segredo a esconder." Jobs fala com franqueza, e às vezes com brutalidade, sobre os companheiros de trabalho e os concorrentes. Do mesmo modo, seus amigos, inimigos e colegas apresentam um painel com as paixões, os demônios, o perfeccionismo, os desejos, o talento artístico, as manias e a obsessão controladora que formaram sua atitude empresarial e os produtos inovadores que criou. Jobs é capaz de levar à fúria e ao desespero quem está perto dele. Mas a personalidade e os produtos, assim como um hardware e um software da Apple, estão unidos num mesmo sistema integrado. Sua história é ao mesmo tempo uma lição e uma advertência, e ilustra a capacidade de inovação e de liderança, o caráter e os valores de um homem que ajudou a construir o futuro.

Por que eu li?
Foi logo após a morte de Steve Jobs. Assunto em evidência.

Minha opinião:
Apesar de todos "endeusarem" o Jobs, o livro é bem fiel aos seus defeitos e ao TOC que ele tinha. Realmente Steve Jobs era um gênio em sua época, com todos o seu lado negro, mas um gênio.