GA NEW TAG

quinta-feira, 23 de julho de 2020

Sete dias sem fim


Best-seller do The New York Times.

“Um livro bem-humorado e inteligente... Tropper apresenta um bando de parentes divertidos e problemáticos. Os diálogos são rápidos e estimulantes, mas o livro tem densidade.” – The New York Times

“O talentoso e divertido Jonathan Tropper volta a atacar com um livro de chorar de rir e de cortar o coração. Sete dias sem fim é real e angustiante – quando não é hilário.” – USA Today

Judd Foxman pode reclamar de tudo na vida, menos de tédio. Em questão de dias, ele descobriu que a esposa o traía com seu chefe, viu seu casamento ruir e perdeu o emprego. Para completar, seu pai teve a brilhante ideia de morrer.

Embora essa seja uma notícia triste, terrível mesmo é seu último desejo: que a família se reúna e cumpra sete dias de luto, seguindo os preceitos da religião judaica. Então os quatro irmãos, que moram em diversos cantos do país, se juntam à mãe na casa onde cresceram para se submeter a essa cruel tortura.

Para quem aprendeu a vida inteira a reprimir as emoções, um convívio tão longo pode ser enlouquecedor.

Com seu desfile de incidentes inusitados e tragicômicos, Sete dias sem fim é o livro mais bem-sucedido de Jonathan Tropper. Uma história hilária e emocionante sobre amor, casamento, divórcio, família e os laços que nos unem – quer gostemos ou não

quarta-feira, 24 de junho de 2020

A Desumanização

Texto Escrito por: Eliana de Castro em https://faustomag.com/a-desumanizacao-de-valter-hugo-mae-e-como-uma-sinfonia/


Perder um irmão, terrível. Perder um irmão gêmeo, perder uma parte de si. Halla perde sua irmã gêmea, Sigridur, aos 11 anos.

Nos fiordes da Islândia é que se passa o romance de Valter Hugo Mãe: A Desumanização. 

A personagem Halla assiste sua irmã Sigridur morrer. Ou melhor: ser plantada “para nascer árvore”, como assim contaram para ela.

Todos os sentimentos que viveu com essa perda são cheios de analogias ricas: “O mar era um diamante líquido.”

Outras vezes são até difíceis de absorver devido à profundidade: “Os livros. Eram os livros. Diziam-me coisas bonitas e eu sentia que a beleza passava a ser um direito.”

Mãe é maestro. Sua escrita é uma arte. Ritmo, beleza, encantamento. Uma sinfonia! É história que consome a mente e as emoções.

A voz é o tempo todo de Halla. Sua mente de garota ainda ingênua começa a trama, mas não a encerra. Há um amadurecimento em sua fala até o fim do livro. A menina que se embaraça em sentimentos diversos sobre família, Deus, ternura, ódio e desejo transmite um amor belíssimo pela irmã, a quem apresenta com igual beleza, tornando-a quase sagrada:

“Estávamos furiosamente habituadas a cair e a esfolar os joelhos e as mãos quando fugimos do Einar. Comparávamos as feridas. Queríamos ter as feridas iguais. Quando tínhamos as feridas iguais até ficávamos felizes. (…) Era fundamental que fôssemos cada vez mais gêmeas.”

Einar é o menino feio a quem a irmã morta pedia para Halla nunca se apaixonar. O problema era a feiura. Ele aparece muito nas lembranças da personagem até que assume um lugar especial em sua vida, o que muda um pouco a ligação entre as irmãs. Halla começa a amadurecer, notar transformações em seu corpo, e pensa o tempo todo em como seria a aparência de Sigridur. “Voltaríamos a ser gêmeas mais tarde.”

Esse tempo que passa deixa em Halla o desejo de proteger as melhores lembranças. E não só as lembranças da irmã morta, as do pai também, a quem ama, cujas poesias tocam a garota profundamente.

São passagens belíssimas que Valter Hugo Mãe constrói: “Queria proteger contra o esquecimento. A maior vulnerabilidade do humano, a contingência de não lembrar e de não ser lembrado.”

O que A Desumanização traz ainda de belo, pelas bordas, é o amor da personagem, assim como de seu pai, pelas palavras, pelos livros. É fácil arriscar que se trata também do amor maior do escritor português. Em vários trechos do romance este amor fica evidente. Um deles entre os mais lindos trata da beleza, dos livros e de sua capacidade de salvar.

“Senti-me muito feia por andar ainda atrás da beleza. Era tão diferente de fugir. O meu pai desentristeceu-me. Prometeu que leríamos um livro. Os livros eram ladrões. Roubavam-nos do que nos acontecia. Mas também eram generosos. Oferecia-nos o que não nos acontecia. Se a minha mãe se deitasse cedo, leríamos como quem partia dali para fora. Para longe. Estás a ouvir, mana. Punha a cabeça de encontro ao livro como se para ler fosse necessário mergulhar. Servia de ilusão.”

Valter Hugo Mãe é português, nascido em Saurimo, cidade angolana antes chamada Henrique Carvalho.

Escritor premiado, o livro que o lançou ao mundo – que venceu o Prémio Literário José Saramago – foi O Remorso de Baltazar Serapião. Além de escritor, Mãe também é editor, artista plástico, apresentador de televisão e cantor.

A Desumanização é dedicado ao renomado compositor islandês Hilmar Örn Hilmarsson, quem Valter diz ter “combatido todas as suas tristezas redimindo tudo a partir da beleza.” Essa beleza que é notória em seu texto.

O livro também faz referência à sua própria infância, quando imaginava o irmão falecido Casimiro à sua própria imagem. Valter pensava que o coração do irmão debaixo da terra era como um caroço. São, então, do próprio coração de Valter Hugo Mãe, parte dos sentimentos de Halla.

segunda-feira, 8 de junho de 2020

A borra do café

Fiel ao seu princípio de que «o passado é uma casa que nunca chegamos a abandonar de vez, apesar de, ao nos mudarmos para o presente, alimentarmos a ilusão de termos fechado a sua porta para sempre», Benedetti, neste seu brilhante e aclamado romance, com humor e ironia, percorre os lugares e episódios marcantes da infância e juventude do protagonista Claudio: episódios que, como borras de café, se depositaram no fundo do seu passado. Nesta viagem de crescimento, ao mesmo tempo colectiva e interior, em que os acontecimentos se convertem em vivências e as experiências em aprendizagem, confundem-se a memória histórica da cidade de Montevideo de inícios do século XX com os momentos-chave da existência de um homem: a descoberta do prazer, a morte e a resignação da dor, o sexo e a formação de uma consciência social e política.

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Jornada da Esperança: A Saga do St. Louis

Sol e Lisa são duas crianças a bordo do St. Louis, um navio cheio de passageiros judeus que fogem da Europa para salvar suas vidas. 

O St. Louis, um luxuoso transatlântico, deixa a Alemanha em 1939, levando seus quase mil passageiros para um porto seguro do outro lado do oceano. Eles terão a chance de recomeçar a vida em países como Cuba e Estados Unidos, longe do regime nazista antissemita. Lisa e sua família ocupam uma grande cabine na primeira classe, enquanto Sol e seus pais estão lá embaixo na classe turística. Eles não se conhecem, mas compartilham uma mistura de sentimentos: animação por estar cruzando o oceano, esperança no futuro e tristeza por estar deixando tudo para trás. 

O otimismo de Sol e Lisa é ameaçado quando o navio é impedido de atracar no porto em Cuba. Será que as crianças terão outra chance de refúgio? Ou será que, em outros portos, um futuro sombrio pode estar à espera delas?


sábado, 23 de maio de 2020

domingo, 10 de maio de 2020

Os Deuses Pré-Olímpicos (Introdução à Mitologia Grega - Livro 1)

Este compêndio apresenta um panorama histórico da Grécia antiga, sua formação étnica e cultural, bem como uma visão geral dos primeiros deuses que precedem os olimpianos, como o Caos, Gaia, Eros, Tártaro, dentre outros.
Eles compõem a cosmovisão fundamental da mitologia grega, são os ancestrais dos deuses mais populares como Zeus, Hades e Poseidon. A obra também analisa aspectos simbólicos nestas divindades e sua semelhança com mitos e símbolos de outros povos
.
Os Deuses Pré-Olímpicos (Introdução à Mitologia Grega Livro 1) por [Sadat Oliveira]