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quarta-feira, 23 de junho de 2021

Um Certo Capitão Rodrigo


Quando Rodrigo Cambará Surge No Povoado De Santa Fé, Em Outubro De 1828 - A Cavalo, Chapéu Caído Na Nuca, Cabeleira Ao Vento, Violão A Tiracolo -, Parece Chamar Encrenca. Com A Patente De Capitão, Obtida No Combate Com Os Castelhanos, É Apreciador Da Cachaça, Das Cartas E Das Mulheres. Homem De Espírito Livre, Não Combina Com Os Habitantes Pacatos Do Local, Mantidos No Cabresto Pelo Despótico Coronel Ricardo Amaral Neto.

Depois De Conhecer Bibiana Terra, No Entanto, Nada Convence Rodrigo A Arredar O Pé Da Aldeia. Nem A Aspereza De Pedro, Pai De Bibiana, Nem A Zanga Do Coronel, Que Não Vê Com Bons Olhos Os Modos Do Capitão. Nem Mesmo O Fato De A Moça Ser Cortejada Por Bento Amaral, Filho De Ricardo. Voluntariosa, Bibiana Desconfia Das Intenções Do Forasteiro. Rodrigo, Porém, Está Apaixonado Por Ela E Quer Casar-Se. Como Ele Mesmo Diz, Não Tem Medidas, ""É Oito Ou Oitenta"". Para O Capitão Cambará, É Matar Ou Morrer, Num Descomedimento Que Sugere O Descortinar De Uma Crise Anunciada.

Descrente Dos Valores Prefixados, Sejam Eles Impostos Pelo Governo Ou Pela Igreja, Rodrigo É Insubordinável: ""Se Deus Fez O Mundo E As Pessoas, Ele Já Nos Largou, Arrependido"". Personagem Multifacetado, Ora Simpático Ora Cruel, Revela O Poder De Erico Verissimo De Criar Figuras Cativantes. Extrato Da Trilogia O Tempo E O Vento Um Certo Capitão Rodrigo Mescla À Ficção Fatos Da História Brasileira, Como A Revolução Farroupilha. Foi Lançado, Ainda Em Vida Do Autor, Como Romance À Parte, Dotado Que É De Vigor E Encantamento Próprios.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

do Diário de Sílvia

Escritor: Érico Veríssimo
Editora: Companhia das Letras
ISBN: 8535906045

Português
Formato Lido: Digital
104 páginas

Sinopse:
"Chove sem parar faz três dias. Um céu baixo cor de ratão oprime a cidade." É assim que tem início Do diário de Sílvia, no qual uma professora de 25 anos passa a limpo sua vida, o casamento em ruínas, o amor pelo cunhado e a perda da fé.
O exército de Hitler invade a França. No Brasil, Getulio Vargas faz um discurso pró-Eixo. Enquanto isso, na pequena Santa Fé, Sílvia vê desmoronar seu casamento com Jango Cambará, um fazendeiro rude e pouco carinhoso. Ela se casou sem amor e agora, em sua vida de casada, "fala e se movimenta sem convicção". Como tudo foi dar tão errado?
Em seu diário, Sílvia evoca as privações vividas na casa materna, os anos na escola normal e o amor intenso e frustrado por Floriano, irmão de Jango. Misturando passado e presente num fluido estilo memorialista, Do diário de Sílvia é parte integrante do último volume de O arquipélago, da trilogia O tempo e o vento.