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segunda-feira, 29 de março de 2021

A Incrível Viagem de Shackleton

Resenha] A Incrível viagem de Shackleton | Jovem Administrador

Com certeza, depois de ler este livro, e ao estar perdido na Antártida, você irá desejar ter como líder o Shackleton.

Após quase dois anos, Shackleton, unindo um espirito de liderança impar, sobreviveu e conseguiu trazer toda a sua tripulação de volta a civilização.

Shackleton, e atenção ao aviso de spoiler, na minha nos mostrou excelentes atitudes de liderança, e que foi o meu maior aprendizado neste livro.

Primeiro de tudo, FOCO. Na missão original de Shackleton, ele deveria atravessar o Continente, só isso! (só isso?) mas ao longo dos acontecimentos, seu foco foi mudando e antes do 1º terço da missão já estava bem claro qual deveria ser seu objetivo principal. Em nenhum momento ele se desviou de seu foco. Foi obstinado, doente em atingir seu objetivo, o que fez a grande diferença. 

A missão original de Shackleton era grandiosa, prometendo uma fama nunca antes vista, glória e conquistas científicas. Depois que o seu navio ficou preso no gelo a 150 milhas da costa, ele mudou sua missão para uma missão focada em levar todos para casa inteiros. Esse novo foco impulsionou as ações de Shackleton ao longo dos meses gelados na Antártica, mantendo o homem e sua equipe vivos.

Em segundo lugar, CAPACIDADE DE IMPROVISO. Ele deve ter ficado arrasado quando seu navio encalhou, mas ao invés de se abater, ele seguiu um novo objetivo e improvisou nas soluções para resolver a difícil situação em que se encontrava.

ALTA DOSE DE INTELIGÊNCIA EMOCIONAL. Shackleton tinha bem claro de que inteligência emocional era fundamental em um momento de crise, e um bom líder deveria ter uma dose grande dela.

Em condições de extrema dificuldade, é fundamental que a fortaleza emocional de uma pessoa seja robusta. Shackleton sabia utilizar bem este fato e as vezes, utilizava de empatia com seus homens, porém, em outros momentos, ele mantinha distância para manter, e mostrar seu comando.

PERSISTÊNCIA E RESILIÊNCIA. Imitando o nome de seu navio "Endurance", Shackleton nunca desistiu do inferno, maré alta ou gelo congelante em que havia se metido. 

Mesmo estando ele, Shackleton salvo, ele fez de um tudo para voltar ao inferno e salvar o restante da tripulação.

Capacidade de GERENCIAR DETALHES VITAIS fizeram com que, enquanto mantinha o olhar firmemente fixo em sua missão de sobrevivência, cuidasse com pulsos de ferro na gestão e logística dos alimentos. Shackleton sabia que o diabo morava nos mínimos detalhes. Dois exemplos que são dignos de nota:

  • Escala de plantão: Shackleton trabalhou todos os dias na escala de serviço. Ele determinou quem fazia o quê, quando e onde, mudando as pessoas quando necessário. Isso continuou apesar das circunstâncias climáticas adversas ou do baixo moral que atormentavam o grupo.
  • Comida: Shackleton focou na necessidade de alimentar e dar água a seus homens durante toda a provação. Isso ocorreu embora os suprimentos estivessem diminuindo. Para levantar o ânimo, celebrações eram realizadas em ocasiões festivas, muitas vezes com carne fresca de pinguim complementada por alimentos secos do navio

Para manter os níveis de energia de seus homens, ele os reunia todas as noites no navio (e mais tarde no gelo) com um dos banjos masculinos. Isso ajudou a garantir que haveria momentos de camaradagem e diversão, aliviando o estresse, o cansaço e o medo da situação precária.


Além de tudo isso, Shackleton COMPARTILHAVA LIVREMENTE AS INFORMAÇÕES COM SUA EQUIPE, e na situação adversa em que se encontrava, Shackleton entendeu que era muito importante se comunicar com frequência.

Ele garantiu que as informações fluíssem livremente para sua tripulação. Sua partilha regular mantinha todos informados da situação no dia a dia.

Essas práticas de comunicação são provavelmente mais vitais do que nunca no ambiente hiper conectado como o  de hoje.


Porém, o não menos importante, APRENDER COM SEUS ERROS! 

Alguns dos erros graves que ele cometeu resultaram em esforços de resgate demorando muito mais do que deveriam. No entanto, ele não lamentou por causa de seus erros. Levantou a cabeça, mudou rapidamente seu curso, concentrou as energias neste novo caminho e continuou sua caminhada.


Nada de ficar chorando!


Este processo contínuo de aprendizagem e adaptação manteve o homem e sua tripulação vivos no ambiente mais hostil do mundo.

O livro é muito legal pois recuperou os diários e entrevistas com alguns membros da Expedição, Alfred Lansing reconstrói as dificuldades que a tripulação do Endurance enfrentou. 



domingo, 20 de setembro de 2020

O Clube do Livro do FIm da Vida

 “O que você está lendo?”. Esta é a pergunta que Will Schwalbe faz para a mãe, Mary Anne, na sala de espera do instituto do câncer Memorial Sloan-Kettering. Em 2007, ela retornou de uma viagem de ajuda humanitária ao Paquistão e ao Afeganistão doente. Meses depois, foi diagnosticada com um tipo avançado de câncer no pâncreas. Toda semana, durante dois anos, Will acompanha a mãe às sessões de quimioterapia. Nesses encontros, conversam um pouco sobre tudo, de coisas triviais como o café da máquina ao que, para eles, realmente importa: a vida e os livros que estão lendo. A lista vai do clássico ao popular, da poesia ao mistério, do fantástico ao espiritual. Eles compartilham suas esperanças e preocupações através dos livros prediletos. As conversas tornam-se um momento de profunda confiança e intimidade. Mãe e filho se redescobrem, falam de fé e coragem, de família e gratidão, além de serem constantemente lembrados do poder que os livros têm de nos reconfortar, surpreender, ensinar e dizer o que precisamos fazer com nossas vidas e com o mundo. Em O clube do livro do fim da vida, o autor faz uma declaração de amor à mãe, percorrendo a vida da corajosa e especial Mary Anne, a carreira nos anos 1960, o trabalho voluntário em países em guerra e, finalmente, o projeto de fundar uma biblioteca nômade no Afeganistão. Mesmo muito debilitada, ela não abre mão de fazer com que o tempo que lhe resta seja útil - para a família, os amigos ou uma criança necessitada do outro lado do mundo. Uma alegre e bem-humorada celebração da vida.

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Jornada da Esperança: A Saga do St. Louis

Sol e Lisa são duas crianças a bordo do St. Louis, um navio cheio de passageiros judeus que fogem da Europa para salvar suas vidas. 

O St. Louis, um luxuoso transatlântico, deixa a Alemanha em 1939, levando seus quase mil passageiros para um porto seguro do outro lado do oceano. Eles terão a chance de recomeçar a vida em países como Cuba e Estados Unidos, longe do regime nazista antissemita. Lisa e sua família ocupam uma grande cabine na primeira classe, enquanto Sol e seus pais estão lá embaixo na classe turística. Eles não se conhecem, mas compartilham uma mistura de sentimentos: animação por estar cruzando o oceano, esperança no futuro e tristeza por estar deixando tudo para trás. 

O otimismo de Sol e Lisa é ameaçado quando o navio é impedido de atracar no porto em Cuba. Será que as crianças terão outra chance de refúgio? Ou será que, em outros portos, um futuro sombrio pode estar à espera delas?


sábado, 28 de setembro de 2019

Homem Livre

Três anos, três meses, três dias. Este foi o tempo exato que Danilo Perrotti Machado levou para fazer uma viagem ao redor do planeta sobre uma bicicleta. Buscando conhecer o mundo e a si mesmo, Danilo deixou sua cidade natal, Belo Horizonte, e partiu para uma viagem por 59 países, percorrendo 50 mil quilômetros pelo Planeta Terra. Homem Livre é o nome dessa envolvente aventura. Seu objetivo era conhecer os povos e as culturas do mundo, movido pelo próprio esforço físico, descobrindo ao mesmo tempo a simples essência de estar vivo. A viagem parte do Brasil e vai para a Europa, segue com a travessia pelo Oriente Médio e um trecho do norte da África, cruza a Ásia e sua envolvente diversidade cultural, indo em seguida para a Oceania, descendo as Américas e, finalmente, depois de muito pedalar, atinge a Amazônia, num surpreendente pulo no rio que leva de volta ao Brasil.
Homem Livre fala sobre o que pode acontecer quando você percebe que é a sua própria mente que determina as situações que você vive, com muitas observações agudas sobre o existir, a forma de viver dos países ricos e pobres, o despertar de um homem com o sol, a lua e as estrelas, as mais das vezes sozinho, diante da eminência da morte, do perigo e da dificuldade de comunicação com línguas estranhas.
Uma história que faz o leitor encontrar o prazer de ir tão longe sobre dois pedais, numa aventura que acaba e recomeça a cada página, levando-o a viajar para dentro de si mesmo, com um entrelaçamento que só as grandes narrativas possuem. Certamente irá emocionar qualquer pessoa disposta a embarcar numa envolvente jornada pelo Planeta Terra e, ao mesmo tempo, pela alma humana.

Sobre os Autores:
Danilo nasceu em Belo Horizonte, em 1981. Produtor de cinema, fotógrafo, palestrante e explorador, realizou uma viagem de bicicleta ao redor do mundo por 59 países, durante 3 anos, 3 meses e 3 dias. Dá palestras sobre suas experiências, produz conteúdo para tevê e revistas e é autor do Livro Homem Livre: ao redor do Mundo sobre uma bicicleta, lançado em 2015.
Exibiu no cinema e nas tevês do Brasil, na Itália e Inglaterra o documentário de longa-metragem HOMEM LIVRE, que relata a sua jornada pelo Globo Terrestre. Em 2017, realizou duas expedições: Mongólia a cavalo e travessia dos Rios da Amazônia. Sobre estas experiências, acaba de lançar seu novo livro Homem Livre: da Mongólia aos Rios da Amazônia.

Gisele Mirabai é escritora e roteirista de cinema e televisão e tem quatro livros publicados. NASCI PRA SER MADONNA, infantojuvenil que ganhou menção honrosa no 1º Concurso de Literatura Cepe, ONDE JUDAS PERDEU AS BOTAS, uma novela de viagem imaginária e HOMEM LIVRE, onde transformou os diários de bordo da viagem de bicicleta de Danilo Perrotti Machado em uma obra literária, sendo também roteirista e diretora do filme sobre a mesma viagem. Gisele também é autora da saga GUERREIRAS DE GAIA, uma tetralogia destinada ao público jovem, tendo sido o primeiro livro da série adotado por diversas escolas do Brasil. Atualmente, trabalha escrevendo o segundo volume da obra.

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Sede de Viver

Biografia de um dos maiores gênios da pintura que já existiu: Vincent Van Gogh, o livro deu origem ao filme homônimo de 1956.

Conta desde o inicio a saga de Vincent e o suporte de seu irmão, Theo, para ser tornar um dos maiores pintores de sua geração.

É impressionante a gana para aperfeiçoar o que já é perfeito.

O livro foi escrito por Irving Stone (1903-1989), escritor americano, conhecido principalmente por seus romances biográficos de artistas famosos, políticos e intelectuais; Entre os mais conhecidos estão o Sede de viver, e, A Agonia e o Êxtase, sobre Michelangelo, que quero ler quando for possivel.

Irving Stone escreveu este livro suportado pelas cartas que Vincent trocuo com seu irmão por mais de 10 anos, pelo que sei foram mais de 900 cartas, e inclusive existe um livro falando sobre elas que também deve ser bem legal.

Apesar deste suporte, o livro mantém uma visão romantizada sobre o pintor, inclusive com algumas imprecisões propositais que o escritor deixa bem claro ao final do livro. É um livro apaixonante sobre o artista holandês. Passa por toda a vida adulta de Vincent, o relacionamento com seus parentes, com os pais, mas principamente a amizade com o irmão Theo, a relação intensa com a religião e
com o comunismo e todas as loucuras vividas, até o SUPOSTO suicídio.

Li este livro no formato digital. Estava no meu Kindle já um baita tempo e eu nem me lembrava que era do Van Gogh. Sem querer comecei a ler e foi tão ipnotizante que em 2 dias terminei a leitura. Foi tão interessante e impressionante que eu parava de tempos em tempos para ver os quadros que ele estava reproduzindo, ver os mapas das cidades onde ele estava e até as ruas de Paris por onde ele passava. Livro fantástico, que apesar desta versão digital conter um monte de erros gramaticais, vale a pena ser lido.

sexta-feira, 22 de março de 2019

O lado bom da vida

Pat Peoples, Um Ex-Professor De História Na Casa Dos 30 Anos, Acaba De Sair De Uma Instituição Psiquiátrica. Convencido De Que Passou Apenas Alguns Meses Naquele “Lugar Ruim”, Pat Não Se Lembra Do Que O Fez Ir Para Lá. O Que Sabe É Que Nikki, Sua Esposa, Quis Que Ficassem Um ""Tempo Separados"".
Tentando Recompor O Quebra-Cabeças De Sua Memória, Agora Repleta De Lapsos, Ele Ainda Precisa Enfrentar Uma Realidade Que Não Parece Muito Promissora. Com Seu Pai Se Recusando A Falar Com Ele, Sua Esposa Negando-Se A Aceitar Revê-Lo E Seus Amigos Evitando Comentar O Que Aconteceu Antes De Sua Internação, Pat, Agora Um Viciado Em Exercícios Físicos, Está Determinado A Reorganizar As Coisas E Reconquistar Sua Mulher, Porque Acredita Em Finais Felizes E No Lado Bom Da Vida.
À Medida Que Seu Passado Aos Poucos Ressurge Em Sua Memória, Pat Começa A Entender Que ""É Melhor Ser Gentil Que Ter Razão"" E Faz Dessa Convicção Sua Meta. Tendo A Seu Lado O Excêntrico (Mas Competente) Psiquiatra Dr. Patel E Tiffany, A Irmã Viúva De Seu Melhor Amigo, Pat Descobrirá Que Nem Todos Os Finais São Felizes, Mas Que Sempre Vale A Pena Tentar Mais Uma Vez.
Um Livro Comovente Sobre Um Homem Que Acredita Na Felicidade, No Amor E Na Esperança.

terça-feira, 13 de março de 2018

O Livro das Minhas Vidas

O Livro das Minhas Vidas


Escritor: Aleksandar Hemon

Formato digital

Sinopse: Convidado da FLIP 2013, o bósnio Aleksandar Hemon lança no Brasil o autobiográfico “O livro das minhas vidas”. Introdução perfeita a um dos grandes escritores contemporâneos, que vem sendo comparado a Joseph Conrad e Vladmir Nabokov, e um complemento à sua premiada obra de ficção, que tem o exílio como tema central, o livro é uma verdadeira canção de amor para duas cidades diferentes Sarajevo e Chicago e revela a acurada visão de mundo de Hemon, que viu seu país sumir do mapa na década de 1990 e teve que aprender a ser ele mesmo numa terra estranha. Um relato comovente sobre laços de família, paixões e memória e uma reflexão sobre como a História é capaz de mudar uma vida, tema de sua palestra na FLIP.

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Shoe Dog - A marca da Vitória - A autobiografia do criador da Nike

Escritor: Phil Knight
Editora: Sextante/GMT

Português, formato Kindle, Digital, aproximadamente 384 páginas

Sinopse: Phil Knight, o homem por trás da Nike, sempre foi uma figura envolta em mistério. Agora, neste livro franco e surpreendente, ele conta sua história. Aos 24 anos, depois de se formar e viajar como mochileiro pelo mundo, Knight decidiu que não seguiria um caminho convencional. Em vez de trabalhar para uma grande corporação, iria à luta para criar algo próprio, dinâmico e diferente. Com 50 dólares emprestados pelo pai, ele abriu em 1963 uma empresa com uma missão simples: importar do Japão tênis de alta qualidade e baixo custo. E mal acreditou quando conseguiu vender rapidamente todos os calçados de suas primeiras encomendas. Mas o caminho até tornar a Nike uma das marcas mais emblemáticas, inovadoras e rentáveis do mundo não foi fácil, e Knight fala em detalhes dos riscos que enfrentou, dos concorrentes implacáveis e de seus muitos triunfos e golpes de sorte. Ele relembra a criação do nome e da logomarca – um dos poucos ícones reconhecidos em todos os cantos do planeta –, os primeiros modelos de tênis e os contratos com grandes atletas. Também destaca as relações com as pessoas que formariam a alma da Nike: seu ex-treinador de corrida, Bill Bowerman, e os primeiros funcionários, um grupo de desajustados geniais que rapidamente se tornou uma família. Com uma visão ousada e a crença no poder transformador do esporte, juntos eles criaram uma marca e uma cultura que mudariam os parâmetros de desempenho e superação para sempre.

domingo, 12 de junho de 2016

Na Natureza Selvagem

Escritor: Jon Krakauer

Sinopse: Depois de terminar a faculdade com brilhantismo, Chris McCandless, jovem americano saudável e de família rica, doa todo o dinheiro que tem, abandona o carro e a maioria de seus pertences, adota outro nome e some na estrada, sem nunca mais dar notícias aos pais. Dois anos depois, aparece morto num lugar ermo e gelado do Alasca. Por onde andou, o que buscava, por que morreu? Quem era realmente Chris McCandless? Para responder a essas perguntas, Krakauer refaz a longa saga do aventureiro até seu triste desenlace.

sábado, 26 de setembro de 2015

Orange is the new black

Escritora: Piper Kerman
Editora: intrinsíca
ISBN: 978-85-8057-526-2

304 páginas no formato papel lidos no formato Digital

Sinopse:
Quando era jovem, tudo o que Piper Kerman queria era viver novas experiências, conhecer pessoas diferentes e descobrir o que fazer com o diploma recém-adquirido da prestigiosa Smith College. Anos depois, com um bom emprego e prestes a se casar, ela recebe uma visita inesperada: a polícia. Piper estava sendo intimada para responder por envolvimento com o tráfico internacional de drogas.
A acusação era verdadeira: recém-formada, Piper teve um caso com uma traficante glamorosa que a convenceu a levar uma maleta de dinheiro para a Europa. Sua aventura pelo submundo do crime voltou à tona no dia em que a polícia bateu à porta dela. Depois de uma dolorosa odisseia pelo sistema judiciário americano, Piper é condenada a quinze meses de detenção numa penitenciária feminina no meio do nada — longe dos amigos, da família e de tudo o que ela conhecia.
Em 'Orange Is the New Black', Piper apresenta casos curiosos, perturbadores, comoventes e divertidos do dia a dia no presídio. Cercada de criminosas, logo percebe que aquelas mulheres são muito mais complexas do que ela imaginava. Ao mesmo tempo que aprende a conviver com regras arbitrárias e um rigoroso código de conduta, Piper revela as alegrias e angústias das presidiárias e analisa a crueldade com que o sistema carcerário as desumaniza e faz com que sejam invisíveis ao mundo exterior.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Releitura de Onassis

Li ONASSIS, Vida, Época e Amores de Aristóteles Socrates Onassis já faz muito tempo, eu devia ter cerca de 17, 18 anos e ele, desde então, fez parte do rol de meus livros preferidos.

Conta a história do armador Grego que na decada de 50, 60 e parte da de 70 foi o homem mais rico do mundo, mais rico ao ponto de ser o maior acionista do Pricipado de Mônaco.

Eu gostei muito desta biografia pois tem várias lições, do tipo: 1) Com foco e perseverança você consegue; 2) Dinheiro não é tudo na vida e traz também muita infelicidade; 3)Você deve ter um ambiente de colaboração (seja ela de amigos ou funcionários) que hoje é tão comum com a Internet, mas naquela epoca não era, para que você possa focar naquilo que é mais importante.

Realmente recomendo a leitura.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Nos bastidores do Pink Floyd

Escritor: Mark Blake
Editora: Generale
ISBN: 8563993348

456 páginas
Português
Formato lido: Digital, Kindle

Sinopse: Esta biografia conta fatos sobre a vida e da música de Roger Waters, David Gilmour, Nick Mason, Richard Wright e Syd Barrett, assim como seus conflitos, neuroses, medos, paixões e vitórias. Contendo entrevistas com dezenas de pessoas próximas aos músicos - amigos, namoradas, parceiros de trabalho, testemunhas, críticos musicais -, bem como depoimentos dos próprios membros da banda, 'Nos bastidores do Pink Floyd' procura acompanhar passo a passo a gênese do Pink Floyd e toda a sua carreira.

Os conflitos, neuroses, medos, paixões e vitórias, são esmiuçados, em um relato que impressiona pela riqueza de detalhes.

O Pink Floyd tem uma história secreta, conturbada e fascinante, que começa em Cambridge, na Inglaterra, nos tempos da Segunda Guerra Mundial, quando seus integrantes ainda eram crianças, e se estende até recentemente.

O que eu achei do livro: Na minha humilde opinião, como todas as biografias de astros de rock, o texto é chato de ser lido. Conta muitos fatos irrelevantes para que está somente atrás de uma boa história, ou simplesmente uma boa biografia.

Confesso que esta biografia do Mark Blake é um pouco melhor já que sou fã do Pink Floyd, o que facilitou muito a leitura, mas fico imaginando uma pessoa que não é fã e somente quer ler um bom livro, vai achar muito chato.

Definitivamente biografo de estrelas de Rock não deveriam escrever biografias, ou melhor, deveriam aprender um pouco com biografos como Peter Evans.

Tentando deixar esta opinião totalmente pessoal de lado, o livro é bem legal (de novo, somente para fãs do Pink Floyd), dá para entender um pouco o tipo de banda que é (ou foi) o Pink Floyd. Eles foram aquele tipo de banda que conseguiu trazer fãs até entre aqueles que não gostam muito de Rock, como meu pai, por exemplo.

Você até começa a entender como o estilo de ditador do Roger Waters influenciou e muito quando ele escreveu The Wall

David Gilmour não era tão gente boa assim, Rick Wright era de uma timidez tamanha e Nick Mason, na minha opinião, era um bom vivant.

Tanto Roger como David estão amarrados pela marca Pink Floyd, e suas carreiras solo não decolam (exceto por algumas músicas bem excepcionais) pois todos esperam músicas do estilo do Pink.

Bom, resumindo, um ótimo livro para se ler.



quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Viver para Contá-la

Escritor: Gabriel Garcia Márquez
Editora: Sebo Digital

Formato lido: Digital

Sinopse: 
A vida não é a que cada um viveu, mas a que recorda e como a recorda para contá-la. O romance de uma vida.
Neste livro apaixonante Gabriel García Márquez oferece a memória dos seus anos de infância e juventude, nos quais se fundaria o imaginário que, com o tempo, daria lugar a alguns dos contos e romances fundamentais da literatura em língua espanhola do século XX. "Viver para Contá-la" converte-se também num guia de literatura para toda a obra do autor, um acompanhante imprescindível para iluminar passagens inesquecíveis que, depois da leitura destas memórias, adquirem uma nova perspectiva.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

DIVINO - A Vida e a Arte de Ademir da Guia

Escritor: Kleber Mazziero de Souza
Editora: Gryphus
ISBN: 85-7510-009-2

Português
Formato lido: Papel
217 páginas

Sinopse:
O livro sobre a vida do grande astro de futebol, Ademir da Guia, retrata toda a trajetória do craque que atuou no Bangu de 1956 a 1960, no Palmeiras de 1961 a 1977, e nas seleções paulista e brasileira. Com prefácio do ex-jogador Sócrates, é uma grande oportunidade para o leitor conhecer melhor uma das mais importantes personalidades do futebol brasileiro de todos os tempos, um meio-campista de raro talento e que mereceu herdar o apelido do pai famoso: o Divino.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

The Smiths - A Biografia

Escritor: Tony Fletcher
Editora: Best Seller
ISBN: 978-85-7684-758-8

Português
Formato lido: Digital
630 páginas quando no formato papel

Sinopose:
Seus fãs acreditavam que eles eram a maior banda do mundo. Tendo iniciado a carreira em Manchester, Inglaterra, os Smiths são sucesso de crítica e público desde meados dos anos 1980. Por suas inesquecíveis canções e melodias, até hoje eles são considerados um dos maiores grupos do rock britânico — ao lado dos Beatles e dos Rolling Stones. Tony Fletcher compõe um retrato vívido das fascinantes personalidades do grupo: Morrissey, o irônico e inteligente vocalista, cujo comportamento solitário e letras complexas o tornaram um ícone para milhares de adolescentes que se sentem desamparados e esquecidos; seu parceiro de banda Marr, o popular guitarrista que se tornou um deus do rock para toda uma geração; e a talentosa e bela dupla formada pelo baixista Rourke e pelo baterista Joyce. Apesar do trágico fim da banda no auge de seu sucesso, The Smiths: A biografia é uma celebração: a saga de quatro garotos da classe operária de uma pequena cidade ao norte da Inglaterra que superam suas personalidades contrastantes para encontrar um vínculo musical, inspirar milhares de pessoas e deixar um legado que mudou a música — e a vida de seus fãs — para sempre. • Primeira biografia sobre a banda publicada no Brasil.

O que achei deste livro:
Nunca li um livro tão chato em minha vida. Entendi que o biografo tenha querido dar tantos detalhas da vida desta banda que tenha deixado o texto extremamente chato de ser lido, com nomes que não fazem o mínimo sentido e fatos totalmente irrelevantes para a história dos Smiths.

domingo, 24 de agosto de 2014

D. Maria I - A Vida Notável de Uma Rainha Louca

Escritora: Jenifer Roberts
Editora: Casa das Letras
ISBN: 9789724621234

Português
Formato lido: Digital/Kindle
244 páginas se fosse no formato papel

Sinopse:
A história da primeira rainha portuguesa, uma mulher frágil apanhada nas redes da principal disputa do século XVIII entre a Igreja e o Estado, entre as velhas superstições e a época da Razão, entre uma religiosidade poderosa e uma ditadura tirânica. D. Maria encarna fielmente as contradições desse tempo, pois, apesar do seu conservadorismo religioso, soube compreender, pelo menos em alguns aspetos, o Iluminismo, adotando uma abordagem humanitária dos assuntos de Estado. Desde o seu tão aguardado nascimento em Lisboa, então a cidade mais opulenta da Europa, até à sua morte, num ambiente austero no Brasil, esta biografia lê-se como um romance histórico. A autora revisita a história política da época, as complexidades da vida privada da rainha, os principais acontecimentos e a vida das personalidades desse período histórico. D. Maria I - a Vida Notável de Uma Rainha oferece aos seus leitores uma visão íntima do mundo das monarquias absolutas, da vida quotidiana na corte portuguesa e na velha Europa, antes da Revolução Francesa e da ascensão de Napoleão que levou a dinastia de Bragança à beira da ruína.

O que eu achei?
Se não fosse biografia e história daria um excelente romance, cheguei até a ficar com da rainha D. Maria que se esforçou tanto para tirar um país quase medieval para algo mais "democrático", com o medo de errar no uso da palavra democrático.
Você começa a ler a história e se depara com situações que são muito comuns hoje na politica Brasileira, como por exemplo, nepotismo, corrupção e favoritismos. Infelizmente puxamos o lado errado da família.

sábado, 19 de julho de 2014

A minha Segunda Guerra

Escritor: João Barone
Editora: Panda Books
ISBN: 9788588948983

Língua: Português, Brasil
156 páginas quando em formato Papel
Formato lido: Digital, ePUB

Sinopse: 
"Muitos conhecem o músico João Barone dos Paralamas do Sucesso. O que poucos sabem é que ele é um aficionado pela Segunda Guerra Mundial, o conflito mais devastador do século XX e que definiu o mundo em que vivemos. Barone tem uma ligação pessoal com esse momento marcante da História: seu pai foi um pracinha, um dos muitos heróis brasileiros que representaram honrosamente nossa nação na luta pela Liberdade e pela Democracia. Em A minha Segunda Guerra, João Barone divide com os leitores, de forma emocionada e singela, o resgate da relação com seu pai.
João Barone atravessou o Atlântico com seu incrível jipe original da Segunda Guerra e, como um pracinha da Paz, participou das celebrações de 60 anos do desembarque Aliado na Normandia. Uma verdadeira epopeia que foi devidamente registrada num imperdível documentário dirigido por Victor Lopes. Barone faz um relato dos bastidores dessa empolgante aventura e ensina o caminho das pedras àqueles que sonham em visitar o cenário da batalha. Nesta viagem deu-se o encontro singular com um ás da aviação mundial, o brasileiro Pierre Clostermann, que participou efetivamente do Dia D. Nesse encontro, Clostermann é homenageado pela Aeronáutica Brasileira e concede uma última e importantíssima entrevista, um depoimento precioso e emocionado sobre o conflito. Só essa narrativa já vale o livro.
Como se tudo isso não fosse o bastante, Barone nos apresenta uma coletânea de artigos que escreveu sobre o assunto, sempre abordando aspectos curiosos do conflito.
Enfim, A minha Segunda Guerra é um livro despretensioso, de leitura fácil, mas muito importante para que as novas gerações possam conhecer um pouco mais sobre esse terrível conflito que sempre reforça em nossas mentes a importância da Paz." (Marcelo Madureira - Humorista do programa Casseta & Planeta)

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Vale Tudo - Tim Maia

Escritor: Nelson Motta
Editora: Ponto de Leitura
ISBN: 9788539001811

448 Páginas no formato Papel
Formato lido: Digital
Português

Sinopse: Autodefinido "preto, gordo e cafajeste, formado em cornologia, sofrências e deficiências capilares", o tijucano Tim Maia integrou o funk e o soul aos ritmos brasileiros, criou um estilo único e exuberante e se tornou um dos artistas mais queridos do público, da crítica e principalmente de outros artistas de diversos gêneros e gerações. Cantor extraordinário, de voz potente e fabuloso sentido rítmico, além de incontáveis sucessos que até hoje animam festas e embalam romances, Tim criou também um dos mais hilariantes personagens do Brasil moderno, o "síndico" anárquico, polêmico e indomável, desafiando a lei e a ordem em nome da música e da liberdade.

Como raros artistas brasileiros, Tim sempre fez apenas o que queria, com quem e quando queria, do jeito que queria. E pagou o preço da sua liberdade e independência com inúmeras brigas e processos judiciais com gravadoras e empresários, se tornando um dos primeiros músicos brasileiros a ter sua própria gravadora e controle total de sua carreira.

O jornalista e produtor musical Nelson Motta foi amigo e fã de Tim desde 1969, quando produziu o seu histórico dueto com Elis Regina, até 1997, em Nova York, poucos meses antes de sua morte. Sem censura, sem restrições e sem julgamentos, fiel à memória rebelde, desbocada e transgressora de Tim Maia, Nelson narra, em Vale Tudo, com paixão e irreverência a sua carreira brilhante e sua vida turbulenta, esperando que, como na canção de Caetano Veloso, tudo saia como o som de Tim Maia.

Por que eu li: Assisti a peça sobre este livro e adorei. Não sabia que eu gostava tanto do Tim Maia. Uma vida muito intensa e interessante. Apesar das adversidades e do espirito conturbado, complexo e muitas vezes cruel, foi uma figura interessantíssima.

sábado, 24 de maio de 2014

Freddie Mercury - A Biografia Definitiva

Escritora: Lesley-ann Jones
Editora: Best Seller Ltda
ISBN: 9788576846123

Português
Formato lido: Digital, Kindle
490 páginas no formato papel

Sinopse:
Freddie Mercury dispensa apresentações. Mas o que há por trás desse mito do rock? Como ele era nos bastidores? Como foi sua infância e por que ele a escondeu tão bem? Freddie era uma figura pouco convencional no meio do showbiz. Carente, inseguro, com uma forte personalidade, fã de ópera, mitologia e astrologia, Farrokh Bulsara, também conhecido como Freddie Mercury, é um figura que merece ser conhecida de perto. Freddie Mercury — A biografia é uma ótima oportunidade para isso.

O que eu achei:
Bom, só isso. Esta edição tem muitos erros, aparentemente faltou uma boa revisão. Não achei que foi um livro feito com carinho, achei que foi feito um pouco sem vontade. Histórias interessantes, mas você pode bem passar sem ler que não vai aumentar o seu conhecimento do Freddie Mercury ou do Queen.



domingo, 20 de abril de 2014

Nunca houve um Homem como Heleno


Escritor: Marcelo Eduardo Neves
Editora: Ediouro
ISBN: 85-00-01683-3

326 páginas
Português
Formato: Papel

Sinopse oficial:
Heleno de Freitas deixava um rastro de Carnaval por onde passava.

Primeiro, pelos dribles e gols com a camisa do Botafogo – foi o grande ídolo da Estrela Solitária na era pré-Garrincha. Depois, pelo aroma de lança-perfume que o envolvia, e não apenas nos três dias de folia – era dependente de éter e isso acelerou seu fim. Para Heleno, a vida era uma festa, interrompida por alguns momentos de lucidez.

E só muito mais tarde se descobriu: a festa era a sífilis, a loucura, a explicar sua fascinante dupla personalidade – em campo, ele era o carrasco dos adversários e dos companheiros, que ele humilhava por igual com seu inatingível perfeccionismo; fora dele, era o sedutor irresistível, que circulava pela sociedade carioca dos anos 1940 e arrebatava as mulheres.

Em Nunca Houve um Homem como Heleno, Marcelo Eduardo Neves resgata um ser humano que teria sido patético e marcante em qualquer atividade. O acaso quis que Heleno jogasse futebol, daí o ineditismo dessa narrativa: um drama quase cinematográfico, estrelado por um galã de calções e chuteiras – da praia aos estádios, das boates ao hospício, tudo isso em apenas 39 anos de vida, 305 jogos e 251 gols que valeram por mil.


(Ruy Castro, jornalista e escritor, na quarta capa do livro)

Por que eu li?
Tive curiosidade para saber se a vida de Heleno de Freitas era parecida com a de Edmundo. 

Minha opinião:
Muito bom o livro, realmente adorei. No inicio achei um pouco chato, já que não sou tão fã de futebol, mas depois, com o desenrolar da biografia vi que ele, não era tão mau assim.