SINOPSE WOOK: Este não é um livro de história da filosofia, mas sim um ensaio de filosofia do cotidiano, mais especificamente um ensaio de ironia filosófica que dialoga com a filosofia e sua história, movido por uma intenção específica: ser desagradável para um tipo específico de pessoa (que, espero, seja você ou alguém que você conhece), ou, talvez, para um tipo de comportamento (que, espero, seja o seu ou o de algum amigo seu)
Muitas vezes gosto tanto do livro que terminei de ler mas não tenho com quem compartilhar este momento, esta experiência. Por isso este blog, para dividir a experiência de um bom livro e guardar as minhas percepções.
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segunda-feira, 4 de janeiro de 2021
sexta-feira, 29 de maio de 2020
Jornada da Esperança: A Saga do St. Louis
Sol e Lisa são duas crianças a bordo do St. Louis, um navio cheio de passageiros judeus que fogem da Europa para salvar suas vidas.
O St. Louis, um luxuoso transatlântico, deixa a Alemanha em 1939, levando seus quase mil passageiros para um porto seguro do outro lado do oceano. Eles terão a chance de recomeçar a vida em países como Cuba e Estados Unidos, longe do regime nazista antissemita. Lisa e sua família ocupam uma grande cabine na primeira classe, enquanto Sol e seus pais estão lá embaixo na classe turística. Eles não se conhecem, mas compartilham uma mistura de sentimentos: animação por estar cruzando o oceano, esperança no futuro e tristeza por estar deixando tudo para trás.
O otimismo de Sol e Lisa é ameaçado quando o navio é impedido de atracar no porto em Cuba. Será que as crianças terão outra chance de refúgio? Ou será que, em outros portos, um futuro sombrio pode estar à espera delas?
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Biografia,
História,
Kathy Kacer
Local:
Matosinhos, Portugal
quarta-feira, 2 de agosto de 2017
O Homem mais rico da Babilônia
Escritor: George Samuel Clason
Editora: Ediouro
Português, Formato Digital, aproximadamente 144 páginas
Sinopse: A origem deste livro é uma das mais curiosas, com uma certa aura romântica a envolvê-la. George Samuel Clason, o autor, nascido no Louisiana em 1874, foi militar, homem de negócios e escritor.
Por volta de 1926, lembrou-se de escrever uma série de panfletos informativos sobre como alcançar o sucesso financeiro, com parábolas ambientadas na antiga Babilônia, um império indubitavelmente poderoso. Em linguagem simples e colorida, o autor conta a história de um homem que quis tornar-se rico e o conseguiu, sendo mais tarde convidado pelo próprio Rei a ensinar a sua arte.
As cinco leis de ouro em que baseava as suas lições são princípios pedagógicos válidos para a economia de todos os tempos. Um livro que nunca deixou de ser um grande best seller e é hoje considerado um clássico moderno.
Os relatos descritos, bem como suas regras são atuais ainda nos dia de hoje para apoiar aqueles que estão enfrentando problemas financeiros, com dívidas ou mesmo que não saibam como prosperar.
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auto ajuda,
Financeiro,
George Samuel Clason,
História
Local:
São Paulo, Brasil
segunda-feira, 10 de abril de 2017
O Último Reino - Série Crônicas Saxônicas - Livro 1
Editora: Record
Formato Lido: Papel
Sinopse: 'O Último Reino' é o primeiro romance de uma série que contará a história de Alfredo, o Grande, e seus descendentes.
Aqui, Cornwell reconstrói a saga do monarca que livrou o território britânico da fúria dos vikings pelos olhos do órfão Uthred, que aos 9 anos se tornou escravo dos guerreiros no norte, surge uma história de lealdades divididas, amor relutante e heroísmo desesperado.
Nascido na aristocracia da Nortúmbria no século IX, Uthred é capturado e adotado por um dinamarquês. Nas gélidas planícies do norte, ele aprende o modo de vida viking. No entanto, seu destino está indissoluvelmente ligado a Alfred, rei de Wessex, e às lutas entre ingleses e dinamarqueses e entre cristãos e pagãos. 'O Último Reino' não se resume a cenas de batalhas bem escritas e reviravoltas cheias de ação e suspense. O livro apresenta os elementos que consagraram Cornwell: história e aventura na dose exata. Uma fábula sobre guerra e heroísmo que encanta do início ao fim.
O que achei do livro: Fantástica história, é o típico livro que não dá pra parar de ler e ficamos ansiosos pelos próximos capítulos.
Em tempo, a sinopse acima retirada do editor contém um erro, na verdade o termo "VIKING" se refere ao ato e não ao povo, o correto seria dizer que os Dinamarqueses invadiram o território britânico e fizeram atos Vikings, ou seja, o ato vinking e o ato de pilhagem e quem praticava eram os Dinamarqueses, portanto, o caricato que temos dos "Vinkings" com capacete de chifre não é verdadeiro.
Isto fica muito claro no livro quando Ragnar explica para Uthred que barcos sairiam da Dinamarca para Viking Cornwell. Entendo que seria algo como um verbo.
Este livro anda muito no limiar do que é ficção e do que é história, e me agrada bastante esta linha. Me parece que não é certo a existência de Uthred, porém, grande parte dos relatos são do próprio Rei Alfredo.
Resumindo, uma leitura que vale a pena.
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Ficção,
História
Local:
São Paulo, SP, Brasil
domingo, 1 de janeiro de 2017
Armas, Germes e Aço. Os destinos das sociedades Humanas
Editora: Record
Escritor: Jared Diamond
Formato lido: Papel com 472 páginas
Sinopse: O homem é fruto do meio? Para o vencedor do Prêmio Pulitzer, o fisiologista americano Jared Diamond, é óbvio que fatores ambientais e geográficos moldaram o mundo moderno. Em ARMAS, GERMES E AÇO, Jared reúne um cruzamento de descobertas conjugando arqueologia e epidemiologia com história e geografia. Com isso esclarece como e porque as sociedades humanas dos diferentes continentes seguiram caminhos de desenvolvimento diversos nos últimos 13 mil anos e explora as razões da dominação e submissão. ARMAS, GERMES E AÇO - considerado pela crítica especializada como o mais importante livro de não-ficção dos últimos três anos - derruba teorias racistas e mostra que a superioridade da Europa e da Ásia se deve às suas respectivas geografias, mais propícias ao cultivo da terra, à domesticação de animais e ao trânsito de informações. O livro mostra, ainda, como a história e a biologia podem dar suporte uma à outra para produzir um profundo entendimento da condição humana. Um sumário da trajetória dos homens comparável à obra deixada por Darwin. Diamond consegue emprestar um toque arejado às conclusões e transformou ARMAS, GERMES E AÇO num sucesso de crítica e público, apresentando teorias ainda inéditas para as desigualdades sociais encontradas em nosso mundo. Jared consegue convencer o leitor de que sociedades que tiveram um começo mais adiantado na produção de comida - a ponto de conseguir estocá-la -, logo desenvolveram ritos religiosos e se aventuraram na conquista de novos territórios, tornando-se regiões mais ricas e, posteriormente, nações mais desenvolvidas. ARMAS, GERMES E AÇO recebeu vários prêmios, além do Pulitzer: o Phi Beta Kappa, em Ciência, o Rhone-Poulenc e a medalha de ouro do Commonwealth club of California.
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Ciência Política,
História,
Jared Diamond
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Santos, SP, Brasil
sábado, 24 de dezembro de 2016
História da Riqueza do Homem
Autor: Leo Huberman
Editora: Zahar Editores
Em Português, formato papel
Sinopse: Este livro tem um duplo objetivo. É uma tentativa de explicar a história pela teoria econômica e a teoria econômica pela história. Leo Huberman assim justificou a criação de sua História da Riqueza do Homem – explicação esta sem razão de ser. Se a simples citação da palavra “economia” provoca bocejos entre os jovens numa sala de aula, ler o livro de Huberman, porém, remete o leitor ao desenvolvimento da sociedade humana impulsionado por sangue, revoluções, traições e pactos selados, principalmente, por homens de visão. Pensado anteriormente para leitores juvenis, História da Riqueza do Homem terminou por expandir seu alcance até tornar-se um clássico obrigatório. Cobrindo da Idade Média até o nascimento do nazifascismo, a saga da economia mundial, infelizmente, encerrava-se em meados dos anos 1930.
Eu li a 15ª edição, onde encerra por volta de 1930 (o livro foi lançado em 1936) A 22ª edição amplia-se e renova-se ao trazer dois capítulos assinados pela historiadora Marcia Guerra, cobrindo a nova era iniciada pela Segunda Guerra Mundial – fazendo desta a única edição atualizada no mundo.
Editora: Zahar Editores
Em Português, formato papel

Eu li a 15ª edição, onde encerra por volta de 1930 (o livro foi lançado em 1936) A 22ª edição amplia-se e renova-se ao trazer dois capítulos assinados pela historiadora Marcia Guerra, cobrindo a nova era iniciada pela Segunda Guerra Mundial – fazendo desta a única edição atualizada no mundo.
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Leo Huberman
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Piracicaba, SP, Brasil
terça-feira, 4 de outubro de 2016
O Físico: A epopeia de um médico medieval
Escritor: Noah Gordon
Editora: Rocco
Sinopse: O drama de um homem dotado do poder quase místico de curar, que tem a obsessão de vencer a morte e a doença, é aqui contado desde o obscurantismo e a brutalidade do século XI na Inglaterra ao esplendor e sensualidade da Pérsia, detalhando a idade de ouro da civilização árabe e judaica.


A história começa quando Rob Cole, órfão, aprendiz de um barbeiro-cirurgião na Inglaterra, toma conhecimento da existência de uma escola extraordinária na Pérsia, onde um famoso físico leciona. Decidido a ir a seu encontro, descobre que o único problema estava no fato de que cristãos não tinham acesso às universidades muçulmanas durante as Cruzadas. A solução era Rob assumir a identidade de um judeu, ao mesmo tempo em que se envolvia com uma avalanche de fatos verdadeiramente impressionantes.
O que achei do livro:
Um livro recheado de romance e aventuras, já não sei se os fatos históricos relatados são verdadeiros, mas, independente disso, é recheado de fatos ditos históricos.
São quase 600 páginas do livro com uma história que te prende do inicio ao fim.
Acredito que o Sr. Noah Gordon quisesse contar como se iniciou a medicina, mas na verdade ele acaba contando a grande aventura de Rob e como eram os preconceitos, riquezas medievais e reinados sangrentos e corrupto que surgia em um cristianismo e também um islamismo que acabavam impedindo o avanço da ciência.
Você pode imaginar os heróis que viveram nesta época e que conseguiram vencer estes obstáculos para trazer o que conhecemos de ciência hoje.
Excelente livro.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
Por que gostamos de História
Escritor: Jaime Pinsky
ISBN: 9788572448048
Português, ePUB
SINOPSE: As narrativas históricas fascinam. Desde crianças as amamos. Mais tarde trocamos histórias pela História, tentando nos situar no presente, a partir de uma compreensão de nossas raízes culturais, étnicas e familiares. Com maestria e boas doses de ironia, Jaime Pinsky mostra como a História é capaz de explicar o aqui e agora. Em assuntos que vão da situação internacional até os buracos na rua de casa, passando por cultura e educação, ele nos delicia com um texto claro, que busca a interlocução com o leitor, mas se recusa a ser banal. Como ele mesmo afirma, “A História não é como a estatística que, devidamente manipulada, diz o que queremos. Mesmo assim há quem insista em torturá-la, exigindo que ela confesse crimes que não cometeu.” Neste livro, a História se revela com espontaneidade e alegria, sem ser torturada.
ISBN: 9788572448048
Português, ePUB
SINOPSE: As narrativas históricas fascinam. Desde crianças as amamos. Mais tarde trocamos histórias pela História, tentando nos situar no presente, a partir de uma compreensão de nossas raízes culturais, étnicas e familiares. Com maestria e boas doses de ironia, Jaime Pinsky mostra como a História é capaz de explicar o aqui e agora. Em assuntos que vão da situação internacional até os buracos na rua de casa, passando por cultura e educação, ele nos delicia com um texto claro, que busca a interlocução com o leitor, mas se recusa a ser banal. Como ele mesmo afirma, “A História não é como a estatística que, devidamente manipulada, diz o que queremos. Mesmo assim há quem insista em torturá-la, exigindo que ela confesse crimes que não cometeu.” Neste livro, a História se revela com espontaneidade e alegria, sem ser torturada.
quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
História do Brasil Para Ocupados
Escritor: Luciano Figueiredo
Editora: Casa da Palavra
ISBN: 9788577343805
Português
Sinopse: Um livro para redescobrir o Brasil através de sua história, na companhia de quem mais entende do assunto. Quem conta essa história são 66 dos mais renomados historiadores do país: mais de 500 anos de caminhos e descaminhos; episódios marcantes; personagens fascinantes. Eis o Brasil. História do Brasil para ocupados (ou seja, para os que vivem o tempo atual, veloz) apresenta a história do país de uma forma inovadora - leve em sua forma e certeira em seu conteúdo - reunindo mais de 70 textos, divididos em seis capítulos temáticos: Pátria, Fé, Poder, Povo, Guerra e Construtores. De Pedro Álvares Cabral a Chico Mendes, da Guerra do Paraguai ao Golpe de 1964, de Maurício de Nassau a JK, passando ainda por mulheres como Chica da Silva, Anastácia, Maria Quitéria, Leopoldina e Princesa Isabel e líderes como Tiradentes, D. Pedro II e Getulio Vargas, o livro resgata os grandes acontecimentos e personagens da História do Brasil, formando um verdadeiro caleidoscópio, que não deixa de fora aspectos fundamentais de nossa formação social e cultural, como a escravidão, os encontros entre crenças, a sexualidade, a música, a língua. Tudo isso em uma leitura prazerosa, livre de academicismos, e apostando em fatos curiosos, detalhes pitorescos e outras revelações de profundas pesquisas.
Editora: Casa da Palavra
ISBN: 9788577343805
Português

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História,
Luciano Figueiredo
Local:
Santos, Santos - SP, Brasil
domingo, 1 de novembro de 2015
O Grande Livro das Coisas Horríveis - A crônica definitiva ds 100 piores atrocidades da História
Escritor: Matthew White com Prefácio de Steven Pinker
Editora: Rocco
Sinopse: Cobrindo desde a Segunda Guerra Persa (480 - 479 a.C.) até a Segunda Guerra do Congo (1998 - 2002), O grande livro das coisas horríveis traz uma assustadora releitura da história da humanidade. Ancorado em dados estatísticos, o autor examina os cem acontecimentos mais letais da história, seja por motivos políticos, religiosos, econômicos ou simplesmente fruto da mente de tiranos delirantes. Além das grandes guerras, o livro resgata conflitos pouco lembrados, como A Revolta Mahdi e a Rebelião Taiping. Episódios como a conquista das Américas e o período da Dinastia Xin, igualmente cruéis, também não escapam da análise de White.
Editora: Rocco
Sinopse: Cobrindo desde a Segunda Guerra Persa (480 - 479 a.C.) até a Segunda Guerra do Congo (1998 - 2002), O grande livro das coisas horríveis traz uma assustadora releitura da história da humanidade. Ancorado em dados estatísticos, o autor examina os cem acontecimentos mais letais da história, seja por motivos políticos, religiosos, econômicos ou simplesmente fruto da mente de tiranos delirantes. Além das grandes guerras, o livro resgata conflitos pouco lembrados, como A Revolta Mahdi e a Rebelião Taiping. Episódios como a conquista das Américas e o período da Dinastia Xin, igualmente cruéis, também não escapam da análise de White.
sábado, 31 de outubro de 2015
Equador

Editora: Cia. das Letras
Formato: Digital , ePUB com 544 páginas
Sinopse: No começo do século XX, Luis Bernardo Valença, conhecido intelectual português, é convidado pelo rei d. Carlos a executar uma missão descabida e complicada, que implicará numa abrupta mudança de sua vida. Solteiro e perto dos quarenta anos, ele desfruta das regalias que uma cidade grande como Lisboa tem a oferecer. Aceitar o convite do rei significa abandonar tudo por uma vida nova, na qual, entretanto, poderia colocar em prática suas convicções políticas: contribuir para a efetiva abolição da escravatura na África, assumindo o papel de governador de São Tomé e Príncipe.
Mais de um século depois de abolida a escravidão em Portugal, ainda sobram dúvidas se de fato os trabalhadores são empregados e bem tratados. É mesmo difícil esclarecer o limiar entre o trabalho escravo e o assalariado. Muitas vezes, sobretudo em pequenas colônias perdidas no meio da África, um homem que tem contrato assinado pode, mesmo assim, continuar a receber chicotadas de quem não sabe se deve chamar de “senhor” ou de “patrão”.
Equador, primeiro romance de Miguel Sousa Tavares, publicado em 2003, trata justamente dessa complexidade política e da dificuldade de definir na prática aquilo que parece claro nos conceitos e na teoria. Mais do que isso, este livro fala das paixões humanas e de como elas interferem nos jogos de poder. Luis Bernardo decide aceitar a missão proposta e é então jogado em uma realidade completamente alheia. Percebe que só a sua inteligência não será suficiente para dar conta do que o espera na ilha de São Tomé e Príncipe, onde chegam apenas dois barcos por mês e a população desconhece os direitos humanos já há muito tempo em voga na Europa.
O leitor, acompanhando os passos de Luis Bernardo, vai conhecendo o território e os personagens da ilha por meio das descrições minuciosas do autor; junto do protagonista, percebe a ambiguidade da sua realidade. E não são apenas questões políticas que estão envolvidas nesse cenário: quando Luis é tomado por uma paixão proibida e incontornável, tudo se torna ainda mais confuso e envolvente.
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História,
Miguel Sousa Tavares,
Romance
sábado, 3 de outubro de 2015
Os abutres e a VARIG: A história da destruição da maior companhia aérea brasileira de todos os tempos

Editora: e-press
Formato Kindle, 361 páginas

O que achei deste livro #1: Mais uma vez confirmo que prefiro livros escritos por jornalistas do que por históriadores, primeiro porque saber os vários lados da história e dos fatos te dá a responsábilidade de escolher um lado (ou vários) e tomar para si a decisão sobr eo que você acha dos atores e dos acontecimentos.
Este é mais um livro em que o escritor/jornalista de dá a possibilidade e material suficiente para entender os diversos cenários e decidir para, de acordo com sua cultura, valores e etica, que lado você deseja ficar.
O que achei deste livro #2: Trabalho envolvido no Turismo já faz mais de 30 anos, sendo que pelo menos 10 diretamente com empresas aéreas, e este livro veio documentar muito bem a história da aviação pela qual eu passei no inicio de minha carreira.

O que achei deste livro #3: Li este livro em 2015, Outubro, na semana em que o ex-presidente Lula foi convocado para dar depoimento na investigação da Lava Jato.
José Dirceu, outro protagonista desta história, está preso pela segunda vez (no livro somente aponta o escandalo do mensalão e não da Petrobrás). Vários outros integrantes deste livro tem sido investigados.
Do ponto de vista político consigo entender muito do escandalo da Petrobrás lendo este livro, mostra como este modus operandi do PT já é antigo e foi totalmente premeditado.
Isto não isenta outros partidos e governantes que tiveram a oportunidade de fazer diferente após os militares e não fizeram.
Recomendo a leitura para aqueles que são da área de aviação e turismo, também recomendo para aqueles que estudam politica, jornalistas e investigadores.
Não recomendo para aqueles de estomago fraco.
Recomendação: Para quem se interssou sobre o Assunto, outro livro muito bom que conta Histórias dos bastidores da Varig é o Estrela Brasileira, da Claudia Vasconcelos. Muito bem escritor e mostra o ponto de vista de funcionários da Varig.
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Armando Levy,
História
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terça-feira, 11 de agosto de 2015
Sapiens - Uma Breve História da Humanidade
Escritor: Yuval Noah Harari
Editora: L± Edição: 1ª (10 de março de 2015)
ISBN: 9788525432186
464 páginas no formato digital, Português.
Sinopse: O autor repassa a história da humanidade, ou do homo sapiens, desde o surgimento da espécie durante a pré-história até o presente, mas em vez de apenas “inventariar” os fatos históricos ele os relaciona com questões do presente e os questiona de maneira surpreendente. Além disso, para cada fato ou crença que temos como certa hoje em dia, o autor apresenta as diversas interpretações existentes a partir de diferentes pontos de vista, inclusive as muito atuais, e vai além, sugerindo interpretações muitas vezes desconcertantes. Yuval Noah Harari é professor do departamento de história da Universidade Hebraica de Jerusalém. É especialista em história mundial, medieval e militar.
"Harari é brilhante [...] Sapiens é realmente impressionante, de se ler num fôlego só. De fato, questiona nossas ideias preconcebidas a respeito do universo." (The Guardian)
Um relato eletrizante sobre a aventura de nossa extraordinária espécie – de primatas insignificantes a senhores do mundo.

Ele repassa a história da humanidade, relacionando com questões do presente. E consegue isso de maneira surpreendente. Doutor em história pela Universidade de Oxford e professor do departamento de História da Universidade Hebraica de Jerusalém, seu livro não entrou por acaso nas listas dos mais vendidos de 40 países para os quais foi traduzido.
Sapiens impressiona pela quantidade de informação, oferecida em linguagem acessível, atraente e espirituosa. Tanto que, na primeira semana de lançamento nos Estados Unidos, já figurava entre os mais vendidos na lista do The New York Times.
Em Sapiens, Harari nos oferece não apenas conhecimento evolutivo, mas também sociológico, antropológico e até mesmo econômico. Ele se baseia nas mais recentes descobertas de diferentes campos como paleontologia, biologia e antropologia. E, especialmente para a edição brasileira, realizou algumas atualizações no final de 2014.
Esta edição traz dezenas de imagens, mapas e tabelas que o deixam ainda mais dinâmico.
sexta-feira, 12 de junho de 2015
Os Argentinos
Escritor: Ariel Palacios
Editora: Contexto
ISBN: 978-85-7244-787-4
368 páginas no formato digital em Português
Sinopse: Os brasileiros acham que conhecem bem os argentinos. Afinal, nós curtimos Buenos Aires, eles desfrutam de nossas praias e uns e outros praticam a língua comum, o portunhol. Desconfiamos de que ser argentino vai além de amar tango e churrasco, mas nem imaginamos que nossa rivalidade preferencial não é recíproca: eles detestam reconhecer, mas amam os brasileiros e preferem derrotar os ingleses à nossa seleção de futebol.
Os argentinos já ganharam prêmios Nobel (nós ainda não), e o metrô de Buenos Aires, centenário, é prova de que já viveram dias melhores. Agora eles estão sempre ocupando as ruas e protestando. Seu sistema educacional e sua concentração na capital mostram um povo urbano, culto e politizado, mas a instabilidade pode ser percebida pela sucessão de líderes populistas entremeada de golpes militares.
Para realmente desvendar esse povo que clama ter inventado o doce de leite e a caneta esferográfica e brilha no cinema e na literatura, o jornalista Ariel Palacios - correspondente brasileiro em Buenos Aires desde 1995 - elaborou este saboroso e imperdível "Os argentinos".
Editora: Contexto
ISBN: 978-85-7244-787-4
368 páginas no formato digital em Português
Sinopse: Os brasileiros acham que conhecem bem os argentinos. Afinal, nós curtimos Buenos Aires, eles desfrutam de nossas praias e uns e outros praticam a língua comum, o portunhol. Desconfiamos de que ser argentino vai além de amar tango e churrasco, mas nem imaginamos que nossa rivalidade preferencial não é recíproca: eles detestam reconhecer, mas amam os brasileiros e preferem derrotar os ingleses à nossa seleção de futebol.
Os argentinos já ganharam prêmios Nobel (nós ainda não), e o metrô de Buenos Aires, centenário, é prova de que já viveram dias melhores. Agora eles estão sempre ocupando as ruas e protestando. Seu sistema educacional e sua concentração na capital mostram um povo urbano, culto e politizado, mas a instabilidade pode ser percebida pela sucessão de líderes populistas entremeada de golpes militares.
Para realmente desvendar esse povo que clama ter inventado o doce de leite e a caneta esferográfica e brilha no cinema e na literatura, o jornalista Ariel Palacios - correspondente brasileiro em Buenos Aires desde 1995 - elaborou este saboroso e imperdível "Os argentinos".
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Ariel Palacios,
História
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São Paulo - SP, Brasil
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
Doze Anos de escravidão
Escritor: Solomon Northup
Editora: Penguin
ISBN: 9788563560896
Português, 264 páginas lidas no formato Digital
Sinopse: Doze anos de Escravidão narra a história real de Solomon Northup, negro americano nascido livre que, por conta de uma proposta de emprego, abandona a segurança do Norte e acaba sendo sequestrado e vendido como escravo. Durante os doze anos que se seguiram ele foi submetido a trabalhos forçados em diversas fazendas na Louisiana.
Este relato autobiográfico, publicado depois da libertação de Northup, em 1853, logo se tornou um best-seller, e hoje é reconhecido como a melhor narrativa sobre um dos períodos mais nebulosos da história dos Estados Unidos. Verdadeiro elogio à liberdade, esta obra apresenta o olhar raro de um homem que viveu na pele os horrores da escravidão.
O que eu achei: Fazia muito tempo que um livro não me emocionava como este me emocionou. Me senti um pouco culpado de ser branco,senti um pouco de vergonha de minha classe, sei lá, não sei explicar o sentimento que tive tamanho relato barbaro que o Solomon descreve com riqueza de detalhes.
Editora: Penguin
ISBN: 9788563560896
Português, 264 páginas lidas no formato Digital
Sinopse: Doze anos de Escravidão narra a história real de Solomon Northup, negro americano nascido livre que, por conta de uma proposta de emprego, abandona a segurança do Norte e acaba sendo sequestrado e vendido como escravo. Durante os doze anos que se seguiram ele foi submetido a trabalhos forçados em diversas fazendas na Louisiana.
Este relato autobiográfico, publicado depois da libertação de Northup, em 1853, logo se tornou um best-seller, e hoje é reconhecido como a melhor narrativa sobre um dos períodos mais nebulosos da história dos Estados Unidos. Verdadeiro elogio à liberdade, esta obra apresenta o olhar raro de um homem que viveu na pele os horrores da escravidão.
O que eu achei: Fazia muito tempo que um livro não me emocionava como este me emocionou. Me senti um pouco culpado de ser branco,senti um pouco de vergonha de minha classe, sei lá, não sei explicar o sentimento que tive tamanho relato barbaro que o Solomon descreve com riqueza de detalhes.
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Solomon Northup
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São Paulo - SP, Brasil
domingo, 23 de novembro de 2014
Guia politicamente incorreto da história do mundo
Escritor: Leandro Narloch
Editora: Leya
ISBN: 9788580448405
Português
320 páginas
Formato lido: Digital
Sinopse:
Cintos de castidade na idade Média? Eles nunca existiram - pelo contrário, manuais de medicina da época diziam que o prazer sexual era essencial à saúde das mulheres. Milhares de crianças foram exploradas nas fabricas inglesas do século 19? Está certo, mas é interessante lembrar que a revolução industrial, pela primeira vez, tornou o trabalho infantil desnecessário. E lembra aquela história de que as guerras e a miséria na África são consequência das fronteiras artificiais criadas pelos europeus?
Há quase 30 anos historiadores e economistas africanos deixaram de acreditar nela abaixo da superfície, a historia não é tão simples quanto aquele professor militante costumava nos ensinar. Depois do sucesso do guia Politicamente Incorreto da Historia do Brasil e do guia Politicamente incorreto da Filosofia e do Guia politicamente incorreto da América Latina é hora de finalizar o trabalho. É hora de jogar tomates nos equívocos sobre a história do mundo.
Minha opinião: Gosto muito deste estilo, como já comentei antes, adorei os relatos e posições adotadas pelo escritor, mas principalmente o capitulo sobre comunismo que nos mosta como republiquetas de bananans sul americanas tentam copiar estuturas comunistas/socialistas falidas.
Me dá um certo medo em saber que muitos políticos brasileiros compartilham desta visão atiquada.
Editora: Leya
ISBN: 9788580448405
Português
320 páginas
Formato lido: Digital
Sinopse:
Cintos de castidade na idade Média? Eles nunca existiram - pelo contrário, manuais de medicina da época diziam que o prazer sexual era essencial à saúde das mulheres. Milhares de crianças foram exploradas nas fabricas inglesas do século 19? Está certo, mas é interessante lembrar que a revolução industrial, pela primeira vez, tornou o trabalho infantil desnecessário. E lembra aquela história de que as guerras e a miséria na África são consequência das fronteiras artificiais criadas pelos europeus?
Há quase 30 anos historiadores e economistas africanos deixaram de acreditar nela abaixo da superfície, a historia não é tão simples quanto aquele professor militante costumava nos ensinar. Depois do sucesso do guia Politicamente Incorreto da Historia do Brasil e do guia Politicamente incorreto da Filosofia e do Guia politicamente incorreto da América Latina é hora de finalizar o trabalho. É hora de jogar tomates nos equívocos sobre a história do mundo.
Minha opinião: Gosto muito deste estilo, como já comentei antes, adorei os relatos e posições adotadas pelo escritor, mas principalmente o capitulo sobre comunismo que nos mosta como republiquetas de bananans sul americanas tentam copiar estuturas comunistas/socialistas falidas.
Me dá um certo medo em saber que muitos políticos brasileiros compartilham desta visão atiquada.
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História,
Leandro Narloch
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São Paulo - SP, Brasil
domingo, 24 de agosto de 2014
D. Maria I - A Vida Notável de Uma Rainha Louca
Escritora: Jenifer Roberts
Editora: Casa das Letras
ISBN: 9789724621234
Português
Formato lido: Digital/Kindle
244 páginas se fosse no formato papel
Sinopse:
A história da primeira rainha portuguesa, uma mulher frágil apanhada nas redes da principal disputa do século XVIII entre a Igreja e o Estado, entre as velhas superstições e a época da Razão, entre uma religiosidade poderosa e uma ditadura tirânica. D. Maria encarna fielmente as contradições desse tempo, pois, apesar do seu conservadorismo religioso, soube compreender, pelo menos em alguns aspetos, o Iluminismo, adotando uma abordagem humanitária dos assuntos de Estado. Desde o seu tão aguardado nascimento em Lisboa, então a cidade mais opulenta da Europa, até à sua morte, num ambiente austero no Brasil, esta biografia lê-se como um romance histórico. A autora revisita a história política da época, as complexidades da vida privada da rainha, os principais acontecimentos e a vida das personalidades desse período histórico. D. Maria I - a Vida Notável de Uma Rainha oferece aos seus leitores uma visão íntima do mundo das monarquias absolutas, da vida quotidiana na corte portuguesa e na velha Europa, antes da Revolução Francesa e da ascensão de Napoleão que levou a dinastia de Bragança à beira da ruína.
O que eu achei?
Se não fosse biografia e história daria um excelente romance, cheguei até a ficar com da rainha D. Maria que se esforçou tanto para tirar um país quase medieval para algo mais "democrático", com o medo de errar no uso da palavra democrático.
Você começa a ler a história e se depara com situações que são muito comuns hoje na politica Brasileira, como por exemplo, nepotismo, corrupção e favoritismos. Infelizmente puxamos o lado errado da família.
Editora: Casa das Letras
ISBN: 9789724621234
Português
Formato lido: Digital/Kindle
244 páginas se fosse no formato papel
Sinopse:
A história da primeira rainha portuguesa, uma mulher frágil apanhada nas redes da principal disputa do século XVIII entre a Igreja e o Estado, entre as velhas superstições e a época da Razão, entre uma religiosidade poderosa e uma ditadura tirânica. D. Maria encarna fielmente as contradições desse tempo, pois, apesar do seu conservadorismo religioso, soube compreender, pelo menos em alguns aspetos, o Iluminismo, adotando uma abordagem humanitária dos assuntos de Estado. Desde o seu tão aguardado nascimento em Lisboa, então a cidade mais opulenta da Europa, até à sua morte, num ambiente austero no Brasil, esta biografia lê-se como um romance histórico. A autora revisita a história política da época, as complexidades da vida privada da rainha, os principais acontecimentos e a vida das personalidades desse período histórico. D. Maria I - a Vida Notável de Uma Rainha oferece aos seus leitores uma visão íntima do mundo das monarquias absolutas, da vida quotidiana na corte portuguesa e na velha Europa, antes da Revolução Francesa e da ascensão de Napoleão que levou a dinastia de Bragança à beira da ruína.
O que eu achei?
Se não fosse biografia e história daria um excelente romance, cheguei até a ficar com da rainha D. Maria que se esforçou tanto para tirar um país quase medieval para algo mais "democrático", com o medo de errar no uso da palavra democrático.
Você começa a ler a história e se depara com situações que são muito comuns hoje na politica Brasileira, como por exemplo, nepotismo, corrupção e favoritismos. Infelizmente puxamos o lado errado da família.
segunda-feira, 14 de abril de 2014
Getúlio 1882-1930 - Dos anos de formação à conquista do poder
Escritor: Lira Neto
Editora: Companhia das Letras
ISBN: 978-85-359-2092-2
664 páginas
Português
Formato: Papel
Sinopse oficial:
Getúlio Dornelles Vargas (1882-1954) é a figura histórica sobre a qual mais se escreveu no Brasil. No entanto, na copiosa bibliografia dedicada a ele, não havia até agora uma biografia completa, de cunho jornalístico e objetivo, que procurasse reconstituir em minúcias a trajetória pessoal e política do personagem do modo mais isento possível.
A monumental trilogia Getúlio, de Lira Neto, da qual se lança agora o primeiro volume, vem suprir com sobras essa lacuna. Ao longo de dois anos e meio, o autor se debruçou sobre uma vastíssima gama de documentos - muitos deles inéditos ou pouco explorados - para ajudar a decifrar a “esfinge Getúlio” e mostrar como foi possível que convivessem no mesmo indivíduo o revolucionário, o ditador, o reformador social e o demagogo.
Sem desdenhar nenhum tipo de fonte ou arquivo, Lira Neto se serviu de cartas pessoais e memorandos oficiais, de diários íntimos, autos judiciais, boletins de ocorrência, notícias de jornal, anúncios de publicidade, charges, hinos, marchinhas, livros de memórias, entrevistas, depoimentos etc.
O resultado desse árduo trabalho, acompanhado de um mergulho na bibliografia histórica sobre o período, é um relato envolvente, por vezes eletrizante, ao qual o talento narrativo do autor confere a vivacidade e o ritmo de um bom romance.
A herança política caudilhista, sob a égide dos caudilhos gaúchos Julio de Castilhos e Borges de Medeiros; a formação positivista, com uma forte tendência anti-cristã depois abafada por conveniências políticas; as escaramuças da sangrenta política regional gaúcha; o aprendizado da política (e da politicagem) em âmbito nacional na capital da República; as relações ambivalentes com as velhas oligarquias e com a inquietação tenentista; o esboço das ideias trabalhistas e da tutela do estado sobre as relações entre o capital e o trabalho; o desenvolvimento de uma personalidade política ardilosa; a oscilante candidatura de oposição à presidência em 1930 e por fim a Revolução vitoriosa que liquidou a Primeira República e instaurou uma nova era na política brasileira - tudo isso é narrado de modo vívido neste primeiro volume.
Por que eu li?
Sempre me interessei bastante pela história do Brasil, e Getúlio é uma figura carismática que sempre despertou minha atenção, principalmente para entender o porque ele era tão amado pelo meu avô e tão criticado pelo meu pai.
Minha opinião:
O Lira Neto escreve maravilhosamente bem, nem parece que você está lendo um livro histórico biográfico pois em muitas oportunidades, com um tom de humor e romance você entra na história. Recomendo tanto que já está na minha lista de livros a continuação da saga de Getúlio. Uma boa opção para quem gosta da história do Brasil.
Editora: Companhia das Letras
ISBN: 978-85-359-2092-2
664 páginas
Português
Formato: Papel
Sinopse oficial:
Getúlio Dornelles Vargas (1882-1954) é a figura histórica sobre a qual mais se escreveu no Brasil. No entanto, na copiosa bibliografia dedicada a ele, não havia até agora uma biografia completa, de cunho jornalístico e objetivo, que procurasse reconstituir em minúcias a trajetória pessoal e política do personagem do modo mais isento possível.
A monumental trilogia Getúlio, de Lira Neto, da qual se lança agora o primeiro volume, vem suprir com sobras essa lacuna. Ao longo de dois anos e meio, o autor se debruçou sobre uma vastíssima gama de documentos - muitos deles inéditos ou pouco explorados - para ajudar a decifrar a “esfinge Getúlio” e mostrar como foi possível que convivessem no mesmo indivíduo o revolucionário, o ditador, o reformador social e o demagogo.
Sem desdenhar nenhum tipo de fonte ou arquivo, Lira Neto se serviu de cartas pessoais e memorandos oficiais, de diários íntimos, autos judiciais, boletins de ocorrência, notícias de jornal, anúncios de publicidade, charges, hinos, marchinhas, livros de memórias, entrevistas, depoimentos etc.
O resultado desse árduo trabalho, acompanhado de um mergulho na bibliografia histórica sobre o período, é um relato envolvente, por vezes eletrizante, ao qual o talento narrativo do autor confere a vivacidade e o ritmo de um bom romance.
A herança política caudilhista, sob a égide dos caudilhos gaúchos Julio de Castilhos e Borges de Medeiros; a formação positivista, com uma forte tendência anti-cristã depois abafada por conveniências políticas; as escaramuças da sangrenta política regional gaúcha; o aprendizado da política (e da politicagem) em âmbito nacional na capital da República; as relações ambivalentes com as velhas oligarquias e com a inquietação tenentista; o esboço das ideias trabalhistas e da tutela do estado sobre as relações entre o capital e o trabalho; o desenvolvimento de uma personalidade política ardilosa; a oscilante candidatura de oposição à presidência em 1930 e por fim a Revolução vitoriosa que liquidou a Primeira República e instaurou uma nova era na política brasileira - tudo isso é narrado de modo vívido neste primeiro volume.
Por que eu li?
Sempre me interessei bastante pela história do Brasil, e Getúlio é uma figura carismática que sempre despertou minha atenção, principalmente para entender o porque ele era tão amado pelo meu avô e tão criticado pelo meu pai.
Minha opinião:
O Lira Neto escreve maravilhosamente bem, nem parece que você está lendo um livro histórico biográfico pois em muitas oportunidades, com um tom de humor e romance você entra na história. Recomendo tanto que já está na minha lista de livros a continuação da saga de Getúlio. Uma boa opção para quem gosta da história do Brasil.
Local:
Brasil
sábado, 17 de agosto de 2013
Guia Politicamente Incorreto da Filosofia
Autor: Luiz Felipe Pondé
Editora: Leya Brasil
ISBN: 9788580444384
Português
224 páginas no formato papel
Formato lido: Digital
Sinopse:
“O Guia Politicamente Incorreto da Filosofia”, de Luiz Felipe Pondé, e o terceiro da coleção Politicamente Incorreto. Nele, Pondé, com a ironia costumeira, desbrava a história do politicamente correto, através do pensamento de grandes filósofos, como Nietzsche, Darwin, o escritor Nelson Rodrigues, entre outros. “Para os defensores do politicamente correto, tudo é justificado dizendo que você é pobre, gay, negro, índio, ou seja, algumas das vítimas sociais do mundo contemporâneo. Não se trata de dizer que não há sofrimento na história de tais grupos, mas sim dos exageros do politicamente correto em querer fazer deles os proprietários do monopólio do sofrimento e da capacidade de salvar o mundo. O mundo não tem salvação”. Dividido por temas, a obra se baseia em conceitos defendidos por grandes filósofos do mundo inteiro para abordar assuntos como capitalismo, religião, mulheres, instintos humanos, preconceito, felicidade e covardia. Se até o aeroporto se tornou um churrasco na laje, o futuro mais otimista para o mundo é ser brega. “Guia Politicamente Incorreto da Filosofia” não é um livro sobre a história da filosofia, mas sim um ensaio sobre a filosofia do cotidiano. Luiz Felipe Pondé, o pecador irônico, confessa uma mentira moral e universal na sociedade: o politicamente correto. Porque no fundo, você sabe que também achou graça na piada do seu amigo.
O que achei:
Talvez por eu ser um zero a esquerda em filosofia eu tenha achado um saco este livro. Cumprindo tabela.
Editora: Leya Brasil
ISBN: 9788580444384
Português
224 páginas no formato papel
Formato lido: Digital
Sinopse:
“O Guia Politicamente Incorreto da Filosofia”, de Luiz Felipe Pondé, e o terceiro da coleção Politicamente Incorreto. Nele, Pondé, com a ironia costumeira, desbrava a história do politicamente correto, através do pensamento de grandes filósofos, como Nietzsche, Darwin, o escritor Nelson Rodrigues, entre outros. “Para os defensores do politicamente correto, tudo é justificado dizendo que você é pobre, gay, negro, índio, ou seja, algumas das vítimas sociais do mundo contemporâneo. Não se trata de dizer que não há sofrimento na história de tais grupos, mas sim dos exageros do politicamente correto em querer fazer deles os proprietários do monopólio do sofrimento e da capacidade de salvar o mundo. O mundo não tem salvação”. Dividido por temas, a obra se baseia em conceitos defendidos por grandes filósofos do mundo inteiro para abordar assuntos como capitalismo, religião, mulheres, instintos humanos, preconceito, felicidade e covardia. Se até o aeroporto se tornou um churrasco na laje, o futuro mais otimista para o mundo é ser brega. “Guia Politicamente Incorreto da Filosofia” não é um livro sobre a história da filosofia, mas sim um ensaio sobre a filosofia do cotidiano. Luiz Felipe Pondé, o pecador irônico, confessa uma mentira moral e universal na sociedade: o politicamente correto. Porque no fundo, você sabe que também achou graça na piada do seu amigo.
O que achei:
Talvez por eu ser um zero a esquerda em filosofia eu tenha achado um saco este livro. Cumprindo tabela.
Marcadores:
História,
Luiz Felipe Pondé
Local:
Jundiaí - SP, Brasil
segunda-feira, 15 de julho de 2013
1822
Autor: Laurentino Gomes
Editor: Ediouro
ISBN: 9788520924099
Português
Formato lido: Digital, Kindle
328 páginas no formato papel
Sinopse:
Um livro que desvenda os acontecimentos históricos com uma metodologia sem falhar e que se lê com um sorriso nos lábios. "Foi como um simples tropeiro, às voltas com as dificuldades naturais do corpo e de seu tempo, que D. Pedro proclamou a Independência."
O livro 1822 pretende mostrar que país era este que a corte de D. João deixava para trás ao retornar a Lisboa, em 1821. Vai falar do Grito do Ipiranga, das enormes dificuldades do Primeiro Reinado, da abdicação de D. Pedro, em 1831, sua volta a Portugal para enfrentar o irmão, D. Miguel, que havia usurpado o trono, e a morte em 1834.
Editor: Ediouro
ISBN: 9788520924099
Português
Formato lido: Digital, Kindle
328 páginas no formato papel
Sinopse:
Um livro que desvenda os acontecimentos históricos com uma metodologia sem falhar e que se lê com um sorriso nos lábios. "Foi como um simples tropeiro, às voltas com as dificuldades naturais do corpo e de seu tempo, que D. Pedro proclamou a Independência."
O livro 1822 pretende mostrar que país era este que a corte de D. João deixava para trás ao retornar a Lisboa, em 1821. Vai falar do Grito do Ipiranga, das enormes dificuldades do Primeiro Reinado, da abdicação de D. Pedro, em 1831, sua volta a Portugal para enfrentar o irmão, D. Miguel, que havia usurpado o trono, e a morte em 1834.
Por que eu li?/O que achei do livro:
Como já disse em outros posts, como por exemplo:
- Getúlio
Eu amo ler sobre a história Brasileira e este é um dos livros que não pode faltar pois retrata com riqueza de detalhes momentos sórdidos e fundamentais de nossa história. O autor escreve muito bem, além de manter um bom humor fundamental para este tipo de leitura não se tornar enfadonha.
Marcadores:
História,
Laurentino Gomes,
Literatura Portuguesa
Local:
São Paulo - SP, Brasil
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