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terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Fahrenheit 451

A ideia do livro é mais atual do que nunca, principalmente nos tempos atuais onde lideres de grandes países promovem a "desinformação", teorias conspiratorias e perseguições a minorias. 

Guy Montag é um bombeiro. Mas ser bombeiro em Farenheit 451 é diferente do que conhecemos dos bombeiros de hoje, na verdade sua função é queimar, e não apagar. A profissão de bombeiro na época é para colocar fogo nos livros. 

451 em Farenheit é a temperatura da combustão do papel, aproximadamente 233 graus Celsius. 

Foi um livro que motivou a minha leitura, fiquei fissurado em termina-lo. Fico imaginando o que passou pela cabeça do Sr. Ray Bradbury para escrever um livro nos anos 50 com esta temática. 

Li em algum lugar que na época os Estados Unidos passava por várias transformações sociais, entre elas uma terrível censura a cultura durante a Guerra Fria. Ele não acreditava que o universo apresentado por ele neste livro tornaria-se realidade em um futuro próximo.

Tudo acontece, como disse acima, de maneira muito rápida. O escritor não "enrola" para contar sua histórica. Basicamente livros são proibidos e o governo quer que a literatura seja extinta. Quem carrega livro é tratado como criminoso e por isso, muitas vezes é queimado junto com seus livros.

As pessoas vivem a base de telas. 👿 Isto lhe parece familiar?

 
Após um dia de trabalho, ao voltar para casa, Guy Montag conhece uma menina chamada Clarissa, que coincidentemente era sua vizinha. Montag até então nunca havia questionado seu trabalho e sua rotina de vida até conhecer a Clarissa, que para o ambiente do livro tinha uma vida e família deveras suspeita.

A partir daí o livro se desenrola abruptamente e a vida de Montag muda de maneira drástica.

É um clássico da ficção científica e da distopia com uma censura animal ao governo americano dos anos 1950 – 

"Bradbury costumava dizer que a proibição a livros não foi o motivo central que o levou a compor a obra, e sim a percepção de que as pessoas passavam a se interessar cada vez menos pela literatura com o surgimento de novas mídias, como a televisão. Com o passar do tempo, Fahrenheit 451 ganhou muitas camadas de interpretação: a história de um burocrata que questiona a vileza do seu trabalho, o poder libertador da palavra, a estupidez da censura às artes."




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